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Início / Principais insetos-praga em forrageiras

  • Controle Biológico, Controle Químico, Pragas
  • 15/02/2022

Principais insetos-praga em forrageiras

Sumário

Neste post você vai conhecer um pouco mais sobre os principais insetos pragas em forrageiras e os métodos de manejo mais indicados para cada tipo.

Métodos de manejo de insetos praga

Baseado num sistema de manejo de insetos-praga ponderado pelas características do ambiente, associado à dinâmica das populações e métodos compatíveis com objetivo de manter os níveis de dano abaixo dos efeitos econômicos, temos os métodos legislativo, mecânico, cultural, físico, biológico e químico. 

Vamos compreender um pouco mais sobre cada método?

O método legislativo é amparado por leis, decretos, portarias, instruções normativas tanto no âmbito estadual como federal, fundamentado na fiscalização e em processos de quarentena para proporcionar que qualquer material em trânsito esteja livre de insetos-praga. 

O controle mecânico é baseado na premissa da destruição total do inseto-praga, como a cata manual de ovos, larvas, ninfas e adultos, utilizando pano de batida, formação de barreiras ou sulcos que impedem o acesso dos insetos à parte aérea das plantas forrageiras. 

Os métodos cultural e físico são baseados na destruição total dos restos culturais através da aração e gradagem, exposição das larvas aos raios solares, eliminação dos hospedeiros, pupas, larvas e lagartas através do fogo, altas e baixas temperaturas, armadilhas luminosas e equipamentos sonoros, rotação de culturas perante os anos, adequação da fertilidade do solo, uso de genótipos tolerantes ou resistentes e escape a determinadas condições adversas.

O controle biológico possui a vantagem de não deixar resíduos no ambiente da pastagem, sem danos econômicos, mas revela ação lenta. Pode ser baseado no uso de aves, anfíbios, répteis, nematoides, protozoários, fungos, bactérias, vírus e insetos entomáfagos (predadores), tais como moscas (pulgões), vespas (cochonilhas), joaninhas (cochonilhas) e mosca cubana (broca da cana-de-açúcar). Ressalta-se o uso de feromônios que promovem ações de alarme (fuga de pulgões), dispersão (formigas mantém distância) e sexuais (que atraem insetos do sexo oposto até as armadilhas, como borboletas e mariposas de lepidópteros). 

E o controle químico é baseado na utilização de inseticidas com diferentes modos de ação, tais como de contato, ingestão, fumigação e ação biológica.

Conheça as principais pragas de pastagens

Ácaro Rajado (Tetranychus urticae)

O Ácaro Rajado (Tetranychus urticae) é um inseto-praga que ocorre principalmente no amendoim forrageiro e apresenta coloração esverdeada, com duas manchas escuras no dorso. Instala-se na face inferior da folha, provocando manchas vermelhas no lado oposto da folha, o que indica a presença de colônias. Em pouco tempo crescem e tomam todo o limbo foliar, resultando em necrose dos tecidos e abscisão das folhas. Os danos são decorrentes das manchas cloróticas na face inferior da folha, com redução do tecido fotossintético e da área foliar.

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Figura 1. Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) em folhas de soja. Fonte: Elevagro.

Broca do Colmo (Diatraea saccharalis)

A Broca do Colmo (Diatraea saccharalis) pertence à ordem Lepidóptera e caracteriza-se por ser um dos principais insetos-praga que acometem as gramíneas forrageiras. Causam danos ao milho, arroz, sorgo forrageiro, cana-de-açúcar e capim guatemala. Os insetos adultos são mariposas de 20 milímetros que dispersam seus ovos sobre as folhas da planta. Ao eclodirem, as ninfas apresentam cor amarelo-pálido e migram para a região do meristema apical do colmo, abrindo galerias, ao passo que as lagartas crescem, causando redução do crescimento e desenvolvimento das plantas, da produtividade da planta forrageira, encurtamento dos entrenós, quebra de colmos e tombamento, bem como a morte das plantas.

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Figura 2. Dano da broca-da-cana (Diatraea saccharalis) em milho. Fonte: Juliano Farias.

Cigarrinha das folhas (Mahanarva posticata) e Cigarrinha das pastagens ou capinzais (Deois flavopicta, Deois schach)

Estes insetos-praga pertencem à ordem Homoptera e Cercopidae, e ocorrem principalmente no capim colonião, capim gordura, centeio forrageiro, capim elefante, capim Rhodes, milho, jaraguá e setária. Quando jovens, atacam as raízes e sugam os assimilados da planta, causando exsudação de uma espuma branca na base da planta. Os adultos sugam e alimentam-se de assimilados, o que resulta em desequilíbrio metabólico devido à injeção de substâncias tóxicas na planta. Causam sintomas cloróticos nas folhas e até mesmo a morte das plantas. 

Cochonilha (Dactylopius coccus)

Causa danos nas espécies forrageiras como o capim búfalo, capim colonião, capim gordura, Digitaria sp. e capim Rhodes, sendo caracterizado como um inseto sugador de assimilados, com corpo de 3 milímetros de comprimento a 1,5 milímetros de largura, conformação ovalada e cor arroxeada, envolto por uma substância serosa de cor branca. Alojam-se nos afilhos das gramíneas, junto aos nós e na bainha das folhas. Atacam todos os colmos e gemas, e podem resultar na senescência das folhas. Os sintomas ocorrem em reboleira e minimizam a capacidade de rebrote das plantas. 

Cupins ou Térmitas (Cornitermes sp., Heterotermes sp.)

Podem causar danos à cana-de-açúcar, grama dos batatais e milho. Possuem o hábito de se alimentar dos tecidos vivos e mortos, sementes, raízes, toletes e gemas, causando redução na população de plantas. Podem abrir galerias nos entrenós da base das plantas, causando senescência dos colmos, que dificulta a formação da pastagem e o manejo. 

Curuquerê dos Capinzais (Mocis latipes)

Ocorrem geralmente nas espécies forrageiras gambá, centeio forrageiro, capim colonião, capim elefante, milho, sorgo forrageiro e alfafa. Seus ovos são postos sobre as folhas e as lagartas alimentam-se das folhas mais tenras. Os adultos são mariposas acinzentadas, de 42 milímetros de comprimento. As lagartas possuem o hábito de locomoção e causam danos nas folhas, da borda ao centro das nervuras, bem como resultam no desfolhamento, menor capacidade de suporte da forrageira e redução da produtividade. 

Formigas cortadeiras: Quenquém (Acromyrmex sp.) e Saúva (Atta sp.)

As formigas causam danos nas espécies forrageiras gambá, grama dos batatais, jaraquá, milho, leucina, cana-de-açúcar e brachiaria. As espécies diferenciam-se pelo número de membros, sendo que a saúva apresenta três pares, e a quenquém quatro pares de membros. As formigas coletam as folhas e utilizam-nas como substrato para o desenvolvimento do fungo Pholota gongylophora, que gera frutificações destinadas à alimentação das larvas. Durante o corte, as folhas e hastes tenras são danificadas drasticamente, com o crescimento e o desenvolvimento das plantas ficando comprometidos e havendo a redução na população de plantas. 

Gafanhotos (Rhammatocerus sp., Schistocerca sp.)

São insetos-praga que causam danos aos gêneros Desmodium sp., Centrosema sp., Estilosantes sp., Andropogon sp., Brachiaria sp., e Panicum sp.. Quando jovens, se alimentam de folhas tenras; na fase adulta, são vorazes e alimentam-se de toda parte aérea das plantas, destruindo a pastagem quando em grande número de indivíduos. Apresentam coloração escura e tonalidades variadas, com pigmentações vermelhas e amarelas nas asas, que podem variar de 45 a 55 milímetros de comprimento. 

Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda)

Geralmente a Lagarta do Cartucho (Spodoptera frugiperda) ocorre nas forrageiras gambá, guandu, milho, sorgo forrageiro, alfafa e cana-de-açúcar. Quando adulto, este inseto-praga é uma mariposa com hábito noturno, migratório e polífago. As fêmeas depositam seus ovos na face inferior das folhas e, ao eclodirem, as lagartas jovens se alimentam das folhas tenras. No final de seu ciclo direcionam-se ao solo, onde se enterram para a fase adulta, mas na fase larval provocam prejuízos de 15 a 30% na produtividade. 

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Figura 3. Spodoptera frugiperda no 5° ínstar de desenvolvimento. Fonte: Daiane Dalla Nora.

Lagarta da Espiga (Helicoverpa zea)

Os adultos da Lagarta da Espiga (Helicoverpa zea) correspondem a mariposas de 40 milímetros de coloração amarelo parda. As fêmeas depositam os ovos em toda parte aérea da planta e atacam principalmente as estruturas reprodutivas do milho e do sorgo forrageiro, onde geralmente são encontradas de uma a duas lagartas (35 milímetros) por planta, fato que resulta no decréscimo da magnitude de grãos por planta, sendo porta de entrada para carunchos e traças.

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Figura 4. Lagarta Helicoverpa zea em milho. Fonte: Juliano Uebel.

Lagarta da soja, Lagarta das folhas (Anticarsia gemmatalis)

A Lagarta da soja ou Lagarta das folhas (Anticarsia gemmatalis) acomete a alfafa e a cunhã. Na fase adulta caracteriza-se por ser uma mariposa de coloração parda a acinzentada, com uma linha horizontal nas asas e 40 milímetros de envergadura. Na fase larval exibe coloração verde a marrom, com estrias brancas ao longo do corpo. Ataca folhas e brotos, possui hábito diurno e permanece no terço basal da planta, sombreada pelas folhas. No entanto, migra para o terço superior da planta, causando raspagem das folhas e até sua destruição completa.

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Figura 4. Lagarta Anticarsia gemmatalis. Fonte: Mônica Debortoli.

Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus)

A Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) corre em espécies forrageiras como gambá, milho e sorgo forrageiro. Quando adulta, a mariposa mede de 15 a 25 milímetros e apresenta coloração acinzentada. Seus ovos são postos sobre as folhas e, ao eclodirem, geram lagartas azuladas, que migram em direção ao solo, onde penetram e fazem diversas galerias nas plantas, reduzem o crescimento e o desenvolvimento, provocam amarelecimento, tombamento, murcha e morte das plantas. 

Lagarta Rosca (Agrotis ipsilon)

A Lagarta Rosca (Agrotis ipsilon) acomete as culturas do milho, sorgo forrageiro, trigo duplo propósito, aveia preta e aveia branca. O inseto adulto caracteriza-se por ser uma mariposa de coloração marrom escura, com 35 milímetros, que realiza a postura dos ovos em toda parte aérea da planta. Após a eclosão dos ovos, as lagartas direcionam-se para o solo, onde ficam protegidas durante o dia. No período noturno, retornam para as plantas, onde causam danos às folhas e colmos. Dentre os principais prejuízos, destacam-se os danos às folhas, colmos, brotos, gemas e raízes, causando tombamento e morte das plântulas.

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Figura 5. Lagarta Rosca (Agrotis ipsilon). Fonte: Mônica Debortoli.

Larva do Solo, Coró (Diloboderus abderus) e Bicho-Bolo (Euetheola humilis sp., Dyscinetus sp.)

São considerados problemas para a aveia preta e aveia branca, sorgo forrageiro e a cana-de-açúcar. As larvas têm hábito subterrâneo e permanecem de 30 a 40 centímetros de profundidade no solo. Em períodos quentes, estabelecem-se na superfície, onde alimentam-se das raízes, minimizam o crescimento e o desenvolvimento, e reduzem a produtividade das plantas.

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Figura 6. Coró. Fonte: Elevagro.

Percevejo castanho da raiz (Scaptocoris castanea)

Este inseto-praga ataca principalmente o sorgo forrageiro. Na fase adulta pode apresentar aproximadamente 10 milímetros e coloração marrom, quando jovens são esbranquiçados, com hábito subterrâneo. Causam a sucção dos assimilados das raízes e reduzem o vigor das plantas, resultam em murcha, amarelecimento e podem levar a planta à morte. 

Percevejos da Panícula (Nezara viridula) e Percevejo das Gramíneas (Blissus leucopterus)

Estes insetos-praga causam prejuízos ao sorgo forrageiro, milho, capim marmelada, capim-pé-de-galinha e capim colonião. Existem várias espécies de percevejos que causam maiores danos nas estruturas reprodutivas e sementes, pois realizam a sucção dos assimilados e injetam toxinas que desequilibram metabolicamente as plantas, retardam o crescimento e o desenvolvimento, e podem resultar na morte da planta.

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Figura 7. Adulto do percevejo-verde (N. viridula). Fonte: Daiane Dalla Nora.

Pulgões (Aphis maids, Schizaphis graminum)

Atacam comumente gramíneas como milho, trigo duplo propósito, aveia preta, aveia branca, sorgo e centeio forrageiro. Os pulgões são pequenos, de coloração verde azulada e agrupam-se em colônias. Dentre os prejuízos, podem sugar os assimilados, reduzir a população de plantas, ocasionar a morte das plantas, enrolamento das folhas, proporcionar o aparecimento de fumagina e introduzirem toxinas que resultam no bronzeamento e morte dos tecidos. 

Referências

SILVA, J. A. G.; CARVALHO, I. R.; MAGANO, D. A. A cultura da aveia: da semente ao sabor de uma espécie multifuncional. Curitiba, PR: CRV, 2020.
CARVALHO, I. R.; SZARESKI, V. J.; NARDINO, M.; VILLELA, F. A.; SOUZA, V. Q. Melhoramento e produção de sementes de culturas anuais: soja, milho, trigo e feijão. Saarbrücken, Germany: Ommi Scriptum Publishing Group, 2018.
CARVALHO, I. R.; NARDINO, M.; SOUZA, V. Q. Melhoramento e cultivo da soja. Porto Alegre: Cidadela, 2017.

 

Foto de Dr. Ivan Ricardo Carvalho

Dr. Ivan Ricardo Carvalho

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Santa Maria (2014). Especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2018). Mestre em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria (2015). Doutor em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (2018).Pós Doutor em Ciência e Tecnologia de Sementes/Plantas de Lavoura através da Universidade Federal de Pelotas (2018/2019). Atualmente é Professor de Agronomia e Medicina Veterinária, Coordenador do Programa de Melhoramento Genético na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - (Linha de Pesquisa Grãos) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade.
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Murilo Vieira Loro

Murilo Vieira Loro

Técnico em Agropecuária pela Escola Estadual Técnica Guaramano (2014). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2020). Pós Graduando em Biotecnologia na Universidade Estadual de Maringá e em Estatística e Modelagem Quantitativa pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria. Atuação em Estatística experimental e Biotecnologia Vegetal.
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