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Início / Conheça as principais doenças do milho safrinha – parte 1

  • Materiais Técnicos
  • 16/02/2022

Conheça as principais doenças do milho safrinha – parte 1

Sumário

Controle eficiente de doenças do milho safrinha

Neste material você vai conhecer um pouco mais sobre:

  • As principais doenças do milho safrinha: sintomas e controle
  • Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)
  • Mancha branca (Phaeosphaeria maydis)
  • Ferrugem Polisora (Puccinia polysora)
  • Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca (Physopella zeae)

O controle eficiente das doenças é indispensável quando desejamos atingir uma produtividade adequada em qualquer cultura, e para o milho semeado em segunda safra, também chamado de milho safrinha, não é diferente, principalmente quando consideramos as adversidades climáticas desta época de plantio, que deixa a lavoura mais suscetível ao surgimento de doenças. Para que o manejo dessas doenças seja efetivo, é preciso conhecer os sintomas e as características daquelas que são as principais “dores de cabeça” do produtor. 

A seguir, abordaremos as doenças chave que acometem as lavouras de milho safrinha no Brasil.

Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis)

Também conhecida como mancha foliar de cercóspora, esta doença é uma das mais importantes da cultura, ocorrendo praticamente em todas as lavouras de milho. Em condições favoráveis, as perdas podem ultrapassar 80%.

Os sintomas surgem, geralmente, durante a floração, iniciando pelas folhas do baixeiro. As lesões ocorrem no limbo foliar, de forma linear-regular, sendo delimitadas pelas nervuras e apresentam cor verde oliva. Quando há condições ambientais de alta umidade, podemos observar a formação de esporos, adquirindo a cor cinza, o que faz com que a doença seja chamada de mancha foliar cinzenta em algumas regiões. 


Para o controle da cercosporiose, a melhor alternativa é a escolha de híbridos resistentes. Porém, quando a doença se manifesta, o controle químico com fungicidas (estrobirulinas, triazoles e benimidazoles) pode ser empregado.

Outras medidas importantes que auxiliam no controle da cercosporiose são: evitar a permanência de restos culturais de milho em lavouras com alta severidade da doença, visando a reduzir a fonte de inóculo do patógeno na área;
realizar a rotação com culturas não hospedeiras; evitar o plantio sucessivo de milho na mesma área; e realizar adubações de acordo com as recomendações.

Figura 1. Sintoma de cercóspora na folha de milho Fonte: Marcelo Gripa Madalosso (2017). Disponível em: https://elevagro.com/foto/sintoma-de-cercospora-na-folha-de-milho/.
Figura 1. Sintoma de cercóspora na folha de milho Fonte: Marcelo Gripa Madalosso (2017).

Mancha branca (Phaeosphaeria maydis)

As perdas causadas por mancha branca ou pinta branca podem ser da ordem de 60% em ambientes favoráveis e com o plantio de híbridos suscetíveis. O problema pode ser ainda maior quando: a semeadura é tardia, não há rotação de culturas, o cultivo se dá na safrinha e há a presença de restos culturais.

Os sintomas iniciam com lesões pequenas, arredondadas e cloróticas, que podem chegar a até 2 centímetros, com coloração branca e bordos escuros. Podem ser confundidas com sintomas de fitotoxidade com herbicidas como o paraquat (Aprenda como diferenciar os sintomas da doença da fitotoxidade com este conteúdo)

Geralmente os sintomas iniciam-se nas folhas do baixeiro das plantas, progredindo rapidamente para as partes superiores, sendo mais severos após o pendoamento do milho. 

Para o controle da doença, deve-se escolher híbridos resistentes, o plantio antecipado e o controle químico com estrobilurina e ditiocarbamato.

Ferrugem Polisora (Puccinia polysora)

A ferrugem polisora é a mais agressiva e destrutiva das doenças do milho na Região Central do Brasil, seus danos podem chegar a 65%. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, a ferrugem ocorre durante todo o ano agrícola, destacando-se como problema significativo em plantios a partir da segunda metade de novembro até janeiro.

Os sintomas são pústulas pequenas, circulares e elípticas, variando do amarelo ao dourado. As pústulas podem ocorrer na face superior do limbo e da bainha foliar, nas brácteas das espigas e, em condições de alta severidade, no pendão, podendo levar à morte das plantas, devido à destruição da área foliar.

O controle da ferrugem polisora inicia com a escolha de híbridos resistentes, época e local de semeadura, evitando os meses de dezembro e janeiro, além do uso de fungicidas.

Figura 3. Ferrugem polissora (Puccinia polysora) em milho Fonte: Marcelo Gripa Madalosso. Disponível em: https://elevagro.com/foto/ferrugem-polissora-puccinia-polysora-1/.
Figura 3. Ferrugem polissora (Puccinia polysora) em milho
Fonte: Marcelo Gripa Madalosso.

Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca (Physopella zeae sin. Angiospora zeae)

Nos últimos anos, esta tem se mostrado uma doença importante, principalmente no Centro-Oeste e no Sudeste.

Os sintomas ocorrem em ambas as faces das folhas, caracterizados por pústulas arredondadas e ovais, dispostas em pequenos grupos, paralelos às nervuras, de cor amarelada a castanha, sendo recobertas pela epiderme da folha, como uma abertura central. Em condições de alta severidade, ao redor das pústulas forma-se um halo circular com bordas escuras e as pústulas podem coalescer, levando à morte da folha.

Como medida de controle temos a escolha de híbridos resistentes, local e época de semeadura, e aplicação de fungicidas após o aparecimento das primeiras pústulas para lavouras de alto valor econômico.

Referências

CASELA, C. R.; FERREIRA, A. S.; PINTO, N. F. J. A. Doenças na cultura do milho. Sete Lagoas: Embrapa, 2006. (Circular Técnica 83).

GRIGOLLI, J. F. J.; GRIGOLLI, M. M. K. 04 – Doenças do Milho Safrinha. In: 
Tecnologia e Produção Milho Safrinha 2019. Fundação MS. 2019.

PEREIRA, O. A. P.; CARVALHO, R. V.; CAMARGO, L. E. A. Doenças do milho. In: KIMATI, H. et al. Manual de fitopatologia. 4 ed. 2005. v 2.

Foto de Caroline Maria Rabuscke

Caroline Maria Rabuscke

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2016), é Especialista em Produção Orgânica e Agroecologia pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Atuou por 3 anos em projetos de assistência técnica e atualmente é responsável pela Área Técnica da Elevagro.
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