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Início / Principais doenças do tabaco: Amarelão

  • Doenças
  • 19/02/2022

Principais doenças do tabaco: Amarelão

Sumário

Amarelão causado por Pythium

O amarelão é uma doença que pode atacar tanto mudas ainda no floating como plantas após o transplante no campo. Um dos principais patógenos associados ao amarelão tem sido o Pythium spp.. Porém, espécies como Fusarium spp., Rhizoctonia spp. e Phytophthora spp. também podem ocorrer.

Dano

Os danos dessa doença podem impactar significativamente no rendimento do tabaco.

Os danos podem variar muito dependendo do estádio de desenvolvimento das plantas, duração do ataque e do percentual de raízes comprometidas, podendo ter baixo impacto ou até mesmo causar a morte de plantas. 

Condições favoráveis

O amarelão é uma doença favorecida pela ocorrência de excesso de umidade nas raízes, aeração insuficiente e calor.

O tabaco tem baixa tolerância ao déficit de O2 e ao excesso de CO2. A combinação de umidade excessiva, falta de oxigênio e de altas temperaturas pode ocasionar no colapso do sistema radicular, tornando as plantas mais suscetíveis à entrada de patógenos associados ao amarelão. 

Sintomas

A perda de funções radiculares penaliza os processos de absorção de água e nutrientes induzindo um estresse generalizado nas plantas e redução da eficiência fotossintética. Com isso, originam-se os sintomas de coloração amarelada das plantas.

Em ataques severos favorecidos por longos períodos de condições favoráveis, primeiramente há a morte de raízes secundárias da planta, logo após ocorre a morte da raiz principal e posteriormente poderá haver a morte de plantas. 

Sintomas de amarelão associados a infecção por Pythium spp. em mudas de fumo.

Estratégias de Controle

As infecções em plantas jovens são bastante comuns. Assim, a principal estratégia de controle é a produção de mudas de qualidade, livres do patógeno.

Sendo assim, a proteção deve ser feita ainda no floating, para minimizar os riscos de infecção.  

Estratégias no floating na produção de mudas

  • Utilizar cultivares mais tolerantes, se disponíveis;
  • Controlar a abertura das estufas de modo a manter as mudas ventiladas. Em caso de incidência de amarelão, recomenda-se retirar a água do floating, manter alguns dias sem água para as mudas enxugarem, e posteriormente repor novamente com uma água de boa qualidade, livre de patógenos; 
  • Aplicações de fungicidas específicos como fluopicolide + cloridrato de propamocarbe, mancozebe + metalaxil-M, associados aos agentes de biocontrole a base de Bacillus subtillis contribuem para o desenvolvimento de mudas livres de infecção por Pythium spp.

Estratégias para transplante e após transplante

  • Como o amarelão também pode ocorrer no campo, podem-se utilizar, na cova de transplante, aplicações de fungicidas na forma de jato dirigido. Em situações de ataques severos, em áreas com histórico de amarelão associados a condições climáticas favoráveis, pode ser recomendada uma segunda aplicação, em intervalo de aplicações de no máximo 7 dias;
  • Uso correto da irrigação de maneira a evitar quantidades excessivas que possam causar encharcamento.

Estratégias pós-colheita no período de entressafra

  • Destruição de restos de culturas infectados logo após a colheita;
  • Subsolagem para eliminação de camadas compactadas (pé-de-arado);
  • Semeadura de cobertura verde para melhorar a estrutura do solo;
  • Rotação de culturas com espécies não-hospedeiras dos patógenos;
  • Implementar sistema de camalhões altos, plantando em cima do camalhão;
  • Curvas de nível com desnível adequado para facilitar a drenagem.

Foto de Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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Ph.D. Ricardo Balardin

Ph.D. Ricardo Balardin

"CEO do Phytus Group e CRO da DigiFarmz Smart Agriculture. Ph.D. em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology pela Michigan State University (EUA); Doutorado em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology. Michigan State University, MSU, Estados Unidos. (1994 - 1997); Mestrado em Fitotecnia pelas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1982 - 1984); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1977 - 1982). Área de atuação: Soja, milho, proteção de plantas e controle químico das doenças, arroz, cereais de inverno e tecnologia de aplicação de fungicidas."
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