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Início / Podridão-parda (Monilinia fructicola) no pêssego

  • Materiais Técnicos
  • 18/02/2022

Podridão-parda (Monilinia fructicola) no pêssego

Sumário

Uma das maiores preocupações na fruticultura mundial são as doenças pós-colheita, em especial aquelas adquiridas por infecções quiescentes, causadoras de grandes prejuízos na comercialização dos frutos.

A doença é causada pelo fungo Monilinia fructicola, principal doença de fruteiras de caroço, ocorre em praticamente todos os pomares, causando perdas severas, principalmente em anos com alta precipitação pluviométrica. Infecta também ameixeiras, cerejeiras, damasqueiros e amendoeiras, da família Rosaceae e do gênero Prunus. As condições de clima podem exercer efeitos indiretos sobre o progresso dessa doença, por interferir diretamente no desenvolvimento do hospedeiro. O hospedeiro pode ficar enfraquecido por condições desfavoráveis do ambiente, ficando assim, mais suscetível ao patógeno.

Ciclo da doença


A podridão-parda é uma doença policíclica, sua disseminação ocorre pela dispersão de conídios pelo ar e aumenta continuamente a partir do aparecimento da primeira fruta infectada até a sua colheita.

O fungo também produz escleródios bem desenvolvidos que determinam sua sobrevivência no inverno e, ao germinarem, formam apotécios onde são produzidos os ascos. A partir de frutos mumificados parcialmente enterrados no solo, que emergem na época da florada. Na planta e nos frutos mumificados podem também sobreviver na forma de micélio dormente.

Figura 1 – Frutos com podridão-parda causada pelo fungo Monilinia fructicula em pomar de pessegueiro.

A sobrevivência desse patógeno de uma safra para outra ocorre em frutos mumificados, pedúnculos, flores murchas e ramos com cancros. Em regiões onde são observadas estruturas de reprodução sexuada (apotécios), esses também auxiliam na sobrevivência germinando a partir de múmias que ficaram caídas e levemente enterradas no solo.

Já os conídios são disseminados por vento, água e insetos, atingindo partes suscetíveis da planta, principalmente flores e frutos, sendo que no caso dos frutos, os conídios podem penetrar pela cutícula ou por ferimentos, colonizando-os de modo rápido quanto mais próximo ele estiver do estádio de maturação.

Sintomas da doença

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Nas flores, produz uma massa pulverulenta que é de coloração pardo-acinzentada. Os botões ficam com aspecto de mofados como resultado da frutificação do fungo. Provoca cancro de coloração parda nos ramos, podendo provocar o anelamento dos mesmos, provocando murcha e morte das áreas terminais. Nos frutos, principalmente os que estão próximos a maturação, provoca manchas de coloração parda e de forma circular, com encharcamento das áreas próximas. As lesões podem afetar o fruto por completo. Por fim, os frutos tornam-se mumificados (Figura 2).

Figura 2– Frutos pêssego mumificados com Monilinia fructicula.

Controle da doença

As práticas culturais de controle fundamentais são: a eliminação de fontes de inóculo representadas por ramos doentes e frutos mumificados. As recomendações para o controle que são baseadas em tratamentos preventivos através da utilização de fungicidas. Esse controle químico deve ser feito pulverizando a planta nas fases críticas da cultura (floração e a partir de três semanas antes da maturação dos frutos). De preferência optar pelos fungicidas sistêmicos, fazendo a rotação de diferentes ingredientes ativos, para evitar o surgimento de populações de fungos resistentes aos fungicidas.

Foto de Dr. Cristiano Bellé

Dr. Cristiano Bellé

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