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Início / Oídio (Leveillula taurica = Oidiopsis taurica) em pimentão

  • Materiais Técnicos
  • 19/08/2016

Oídio (Leveillula taurica = Oidiopsis taurica) em pimentão

Sumário

Este material apresenta diversos aspectos relacionados ao oídio do pimentão (Leveillula taurica)

  • Descrição;
  • Sintomatologia;
  • Epidemiologia;
  • Controle;

 

Descrição

Os agentes causais do oídio na cultura do pimentão são fungos pertencentes à classe dos Ascomicetos. Oidiopsistaurica (fase assexuada) e Leveillula taurica (fase sexual). No Brasil, o oídio ocorre apenas na fase sexual (PAZ LIMA et al., 2004).

O fungo produz hifas claras e septadas que formam um micélio pulverulento. As hifas dão origem a conidióforos curtos e eretos, a partir dos quais desenvolvem os conídios (KIMATI et. al., 1997).

 

Sintomatologia

Os sintomas característicos da  doença são áreas amareladas na face superior das folhas mais velhas das plantas.

Lesões amareladas nas folhas de pimentão

Inicialmente formam-se pequenas áreas combordos irregulares que aumentam de tamanho podendo atingir toda a superfície foliar.

Na face inferior das folhas, desenvolvem-se as estruturas de frutificação, de aspecto pulverulento, constituídas de conídios e conidióforos do fungo. Em estádio mais avançado ocorre a necrose do tecido (KIMATI et.al., 1997; SOUZA e CAFÉ FILHO, 2000).

Crescimento branco pulverulento na face inferior de folhas de pimentão
Conídios de Leveillula taurica

Epidemiologia

O fungo tem seu desenvolvimento favorecido em condições de baixa umidade relativa do ar, ausência de precipitação e temperatura de 20 a 25°C (LOPES e ÁVILA, 2003). Sua ocorrência também é intensa em ambientes de cultivo protegido, onde se utiliza sistemas de irrigação via gotejamento (KUROZAWA et al., 2005).

Os esporos penetram pelos estômatos e possuem a capacidade de germinar em condições de baixa umidade relativa (40a90%). Após a infecção, temperaturas acima de 30°C podem acelerar o desenvolvimento dos sintomas (GOLDBERG, 2003). A dispersão do patógeno se dá principalmente por meio do vento.

 

Controle

O controle indicado é a aplicação de fungicidas registrados para o controle de oídio.

Produtos à base de enxofre e benomyl estão entre os recomendados.

Referencias

GOLDBERG, N. P. Powdery mildew. In: PERNEZNY, K.; ROBERTS, P. D.; MURPHY, J. F.; GOLDBERG, N. P. (Ed.). Compendium of Pepper Diseases. St. Paul: APS Press, 2003. p. 19-20.

KIMATI, H., BERGAMIN FILHO, A., AMORIN L. Manual de fitopatologia: Doenças de plantas cultivadas.3 ed. São Paulo: Ceres, v.1, 1997. 919p.

KUROZAWA, C.; PAVAN, M. A.; KRAUSE-SAKATE, R. Doenças das solanáceas (berinjela, jiló, pimentão e pimenta). In: KIMATI, H.; AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A. (Ed.). Manual de Fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. 4. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005. v. 2, p. 589-596.

PAZ-LIMA, M. L.; CAFÉ FILHO, A. C.; COELHO, M. V. S.; CHAVES NETO, J. F.; UESUGI, C. H. Patogenicidade de Leveillulatauricaem Impatiensbalsamina. Summa Phytopathologica, Piracicaba, v. 28, p. 99, 2002. (Suplemento).

SOUZA, V. L.; CAFÉ FILHO, A. C. Resistanceto Leveillula taurica in genus Capsicum. PlantPathology, London, v. 52, p. 613-619, 2003.

Foto de Drª. Angelica Marian da Silva

Drª. Angelica Marian da Silva

Engenheira Agrônoma pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (2012). Mestre (2015) e Doutora (2018) em Agronomia com ênfase em Produção Vegetal pela Universidade Federal de Santa Maria . Licenciatura Plena pelo Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para Educação Profissional (UFSM) (em andamento).
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Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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