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Início / Herbicidas pré-emergentes como ferramenta no manejo da resistência

  • Materiais Técnicos
  • 22/02/2022

Herbicidas pré-emergentes como ferramenta no manejo da resistência

Sumário

A resistência das plantas daninhas aos herbicidas constitui um dos principais problemas enfrentados por agricultores no Brasil e no Mundo. Até o momento, já foram confirmados mais de 500 casos de resistência a herbicidas, sendo 50 casos no Brasil. O rápido avanço e disseminação de populações resistentes têm levado produtores em diversas regiões a incluírem novas ferramentas para o manejo de plantas daninhas, dentre elas se encontra a aplicação de herbicidas pré-emergentes.


Uma das principais premissas do uso de pré-emergentes está a rotação de produtos com mecanismos de ação diferentes visando controlar as plantas daninhas resistentes ou prevenir a sua seleção. Assim, em áreas já infestadas com biótipos resistentes, a utilização de herbicidas pré-emergentes pode atrasar a emergência destes biótipos, facilitar o controle de plantas daninhas de difícil controle e diminuir os custos da aplicação em pós-emergência.

 

Áreas de soja e milho no Brasil 

Aproximadamente 93% da área plantada de milho, soja e algodão no Brasil é ocupada por variedades transgênicas resistentes ao glifosato [inibidor da enzima enol-piruvil shiquimato fosfato sintase (EPSPs)], sendo este herbicida o maior responsável pelo controle químico de plantas daninhas nessas áreas. Na soja e no milho, além do glifosato, são usados mais uns três mecanismos de ação (inibidores das enzimas ALS, inibidores da ACCase e inibidores do fotossistema II). Nos herbicidas pré-emergentes existe a possibilidade de encontrarmos diferentes mecanismo de ação para incluir nesse manejo. Assim, o manejo químico se torna mais robusto, com maior espectro de ação e de menor risco em relação à seleção de biótipos resistentes. Podemos incluir nesta equação mecanismos como os inibidores da síntese de carotenoides (clomazona, isoxaflutole, entre outros), inibidores da síntese de ácidos graxos de cadeia longa (s-metolacloro, alacloro, entre outros) e inibidores da divisão celular (trifluralina e pendimetalina).

 

Exemplo prático:

Herbicidas pré-emergentes como o s-metolacloro, diclosulam, flumioxazina e clomazona tem se tornando parte fundamental de programas de manejo de plantas daninhas de difícil controle como o capim-amargoso (Digitaria insularis) resistente ao glifosato.

O capim-amargoso vinha sendo manejado basicamente através da aplicação de herbicidas graminicidas (inibidores da enzima ACCase), havendo, portanto, grande pressão de seleção de populações resistentes por estes serem as ferramentas únicas de controle. Inclusive, já foi confirmada a presença de capim-amargoso resistente a graminicidas no Brasil, porém esta população em questão é ainda suscetível ao glifosato (de Melo et al. 2017). Neste cenário, a inclusão de herbicidas pré-emergentes (possuidores de mecanismos de ação distintos aos graminicidas) adiciona robustez ao sistema de manejo de capim-amargoso e de diversas outras espécies importantes de plantas daninhas, diminuindo a pressão de seleção para evolução de resistência e tornando o controle mais eficiente.

 

Foto de Dr. Rafael Pedroso

Dr. Rafael Pedroso

Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Mestre e Doutor em Horticultura e Agronomia pela Universidade da Califórnia em Davis/CA, EUA e especialista em manejo de plantas daninhas pela mesma universidade. Professor temporário na ESALQ/USP (Piracicaba/SP) desde 10/2018 e docente na UniFeob (São João da Boa Vista/SP). Até a presente data, possui um acumulado de mais de 1.000 horas/aula na ESALQ/USP ? entre disciplinas da Graduação e Pós-graduação, além de 900 horas/aula na Unifeob. Membro da atual diretoria da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) e um dos editores do boletim trimestral desta sociedade. Atualmente atuo também como vice-coordenador do II Weed.Con, a ocorrer em Novembro de 2021. Atuação em Ciências Agrárias, ênfase em Ciência das Plantas Daninhas e sistemas de produção de grandes culturas. Realização de mais de 50 palestras, apresentações e treinamentos in-company ou online. Atuou como coordenador do Núcleo de Herbologia e Herbicidas do Instituto Phytus, estando envolvido em condução de pesquisa a campo e estufa para avaliação de eficácia de controle de plantas daninhas junto à agroquímicas, para fins de registro ou desenvolvimento do produto. Fortes componentes ligados ao ensino como o preparo de materiais didáticos em diversas formas de mídia (vídeo, escrita, podcast, webinar) para a plataforma PhytusClub, tendo produzido mais de 100 materiais. Atuo também na produção e organização de cursos para a plataforma Agrischool, treinamentos em fazendas e revendas, e atuação como palestrante em eventos contratados por empresas ou reuniões societárias.
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