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Início / Frequência e época de aplicação de fungicidas no controle de Puccinia sorghi na cultura do milho

  • Materiais Técnicos
  • 04/04/2017

Frequência e época de aplicação de fungicidas no controle de Puccinia sorghi na cultura do milho

Sumário

Neste material você irá saber o momento ideal para o controle de Puccinia sorghi na cultura do milho por diferentes tratamentos quimicos com fungicidas, associando trizois e estrobilurinas. 

A ferrugem comum (Puccinia sorghi Schw.) é considerada a mais recorrente entre as ferrugens que ocorre na cultura do milho no Brasil. Favorecida por temperaturas amenas, é mais frequente sua ocorrência no Sul do país.

Em níveis de severidade elevada, a ferrugem comum pode contribuir para redução da área foliar sadia da planta, podendo afetar negativamente a produtividade de grãos da cultura.

Os efeitos da frequência e época de aplicação de misturas de triazois + estrobilurinas em híbrido simples de milho foram testados em três programas de aplicação: em V7, VT(pendoamento), e V7 + VT (Figura 1).

Figura 1 – Ilustração referente aos estádios de desenvolvimento do milho em que foram feitas as aplicações.

 Os fungicidas aplicados foram:

  • 1. testemunha (sem aplicação);
  • 2. azoxistrobina + ciproconazol (60 g.ha-1 + 24 g.ha-1 + óleo mineral 0,5% v/v) ;
  • 3. piraclostrobina + epoxiconazol (99,75 g.ha-1 + 37,5 g.ha-1).

A aplicação foi realizada com pulverizador costal pressurizado a CO2, utilizando-se barra de 4 pontas tipo leque XR11002 (200 kPa e 1,5 m.s-1), proporcionando vazão de 150 L.ha-1.

As variáveis avaliadas foram Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD), calculada a partir de quatro avaliações de severidade em intervalos de 10 dias a partir do aparecimento de sintomas no tratamento testemunha, e rendimento de grãos.

As misturas triazois + estrobilurinas apresentaram redução significativa da severidade da doença.

Os tratamentos fungicidas obtiveram valores superiores de eficiência no controle da ferrugem comum quando em duas aplicações, V7 + VT, resultando em 93,75% e 85,24% de controle do patógeno (Figura 2).

O programa com duas aplicações destacou-se em relação aqueles com uma aplicação e do tratamento testemunha, com incrementos de rendimento de grãos superiores (Figura 3).

Figura 2 – AACPD de Ferrugem calculada com base na severidade da doença após a aplicação dos tratamentos.* Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey(p= 0,05).

 

Figura 3 – Rendimento de grãos de milho sob três programas de aplicação (V7, VT, V7 + VT). * Médias seguidas por mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey(p= 0,05).

Conclusões

Todas as misturas comerciais de triazois e estrobilurinas foram eficazes no controle de ferrugem comum (Puccinia sorghi Schw).

O programa com duas aplicações (V7 + VT) resultou em menor AACPD da ferrugem e maior rendimento de grãos.

A aplicação única em VT, mesmo em condições de severidade de ferrugem superior ao estádio V7, resultou em maior rendimento de grãos de milho do que quando aplicado em V7.

m doenças causada

 

Foto de Ph.D. Ricardo Balardin

Ph.D. Ricardo Balardin

"CEO do Phytus Group e CRO da DigiFarmz Smart Agriculture. Ph.D. em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology pela Michigan State University (EUA); Doutorado em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology. Michigan State University, MSU, Estados Unidos. (1994 - 1997); Mestrado em Fitotecnia pelas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1982 - 1984); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1977 - 1982). Área de atuação: Soja, milho, proteção de plantas e controle químico das doenças, arroz, cereais de inverno e tecnologia de aplicação de fungicidas."
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Dr. Juliano Perlin de Ramos

Dr. Juliano Perlin de Ramos

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2008). Em fevereiro de 2011, obteve o título de Mestre em Agronomia. Possui formação para professor pelo Programa Especial de Formação de Professores - UFSM. Em Março de 2014 obteve o título de Doutor em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria, atua principalmente nas seguintes áreas: Fitopatologia, Entomologia Fisiologia Vegetal e Gestão Ambiental. Atuou de Fevereiro a Setembro de 2014 como professor substituto no Instituto Federal Farroupilha - JC e de Setembro de 2014 a Julho de 2015, como professor no curso de Engenharia Agrícola, na Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, até o ingresso em Julho de 2015 como professor efetivo do Instituto Federal Farroupilha. Atua nos Cursos de Tecnologia em Produção de Grãos, Tecnologia em Agronegócio, Bacharelado em Administração e Licenciatura em Biologia no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia Farroupilha - Julio de Castilhos, onde é atualmente professor efetivo. Desde setembro de 2018 é membro do Comitê Institucional de Pesquisa do IFFar - CIP
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Me. Juliano Uebel

Atuou em pesquisas pelo Instituto Phytus nas áreas de fitopatologia, entomologia e herbologia, e, também, estudos de eficácia agronômica de defensivos agrícolas. Pelo Instituto Phytus, também atuou como Tutor Técnico de cursos à distância e presenciais. Formação: Mestre em Agronomia pela Universidade de Brasília - UnB (2015). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM (2012). Técnico em Agropecuária pela Escola Estadual Técnica Celeste Gobbato (2000).
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Dr. Nedio Tormen

Dr. Nedio Tormen

Técnico Agrícola (2005) pelo CEDUP Água Doce (SC), Engenheiro Agrônomo (2011) pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), Mestre em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (2014) e Doutor em Fitopatologia pela Universidade de Brasília (2018) . Possui pesquisas concentradas em fitopatologia nas culturas da soja, algodão, milho e feijão. Atualmente é Diretor Técnico Cerrado no Instituto Phytus e pesquisador na área de fitopatologia.
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