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Início / Fitotoxidade: entenda o problema

  • Controle Químico
  • 16/02/2022

Fitotoxidade: entenda o problema

Sumário

Nesse material você vai saber mais sobre o que é fitotoxidade, os sintomas, seus efeitos sobre as plantas e quais fatores influenciam a fitotoxidade.

O que é fitotoxidade?

A fitotoxidade é a capacidade dos agrotóxicos causarem danos temporários ou permanentes aos órgãos vegetativos e reprodutivos, redução ou inibição da germinação de sementes e/ou indução de respostas fisiológicas e bioquímicas em espécies de plantas sensíveis, que possam alterar o seu funcionamento normal, como vemos na imagem que segue (Figura 1).

Figura 1. Ocorrência de fitotoxidade em feijão. Fonte: Dra. Mônica Debortoli.
Figura 1. Ocorrência de fitotoxidade em feijão. Fonte: Dra. Mônica Debortoli.

Como o agrotóxico é um composto estranho às plantas, estas desenvolvem mecanismos para evitar danos, desintoxicar e eliminar tal composto.

A severidade deste estresse depende do período de tempo que a planta conviverá com a fitotoxidade, podendo ser intensificado caso haja outros estresses concomitantes, como déficit hídrico, altas temperaturas ou fatores inerentes à planta, principalmente a cultivar (genótipo), o estágio do ciclo em que ela se encontra e qual o órgão afetado.

Destes fatores de estresse, o déficit hídrico é um dos fatores que mais afetam a dinâmica de produtos químicos nos tecidos. A presença abundante de água nas folhas ou a falta dela definirão uma série de influências na relação dos produtos químicos com a planta e poderão reduzir ou aumentar a ocorrência de fitotoxidade. Portanto, as aplicações de fungicidas em períodos secos merecem cuidado redobrado.

As variáveis atmosféricas, como altas temperaturas, reduzida umidade do ar, ventos e alta intensidade de radiação, também podem alterar a relação dos produtos com as plantas e o estado fisiológico destas, predispondo a um favorecimento da ocorrência de fitotoxidade de fungicidas em plantas. Portanto, estas variáveis devem ser monitoradas no momento da aplicação dos fungicidas, buscando sempre condições adequadas de aplicação para aumentar a eficácia dos fungicidas e reduzir os riscos de fitotoxidade. 

As propriedades físico-químicas dos produtos também influenciam na ocorrência da fitotoxidade.

Sintomas da fitotoxidade

Os sintomas causados pela fitotoxidade são divididos em:

  • Necróticos: degeneração do protoplasma, seguida da morte de células, tecidos e órgãos, sendo classificados em:
    • plesionecróticos: aparecem antes da morte do protoplasma, como amarelecimento e clorose;
    • holonecróticos: expressos após a morte do protoplasma, como manchas, queimas e secas.
       
  • Plásticos: distorções nos órgãos da planta, causadas por anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação das células. Estes sintomas podem ser classificados em:
    • hipoplásticos: quando as plantas apresentam subdesenvolvimento devido à redução no crescimento das células, como redução no crescimento e albinismo;
    • hiperplásticos: superdesenvolvimento decorrente de hipertrofia e/ou hiperplasia das células, como bronzeamento, encarquilhamento e engrossamento).

Sendo a folha o órgão comumente afetado pela fitotoxidade, a fotossíntese também acaba sendo afetada (Figura 2). Outro problema é que em resposta a uma situação de estresse, as plantas comumente mobilizam nutrientes e investem em mecanismos de defesa com produção de metabólitos secundários, em detrimento ao investimento em crescimento e enchimento de grãos. Nesse cenário, temos o potencial produtivo afetado, de forma que é importante evitar que a fitotoxidade aconteça, já que não há estratégias curativas – após os tecidos terem sido lesionados e ter ocorrido a morte celular, não há mais como recuperar os danos.

Figura 2. Sintomas de fitotoxidade em folhas de feijão. Fonte: Dra. Mônica Debortoli
Figura 2. Sintomas de fitotoxidade em folhas de feijão. Fonte: Dra. Mônica Debortoli

As principais estratégias, nesse caso, são preventivas, como a seleção de cultivares menos sensíveis, do fungicida certo para o estádio da cultura, a aplicação noturna em períodos secos de déficit hídrico, os horários do dia com adequada temperatura, umidade e radiação, a não aplicação (evitar) de misturas arriscadas de tanque e a utilização de volume de calda e tamanho de gotas adequados.

Foto de Dr. Leandro Marques

Dr. Leandro Marques

Graduado em Agronomia (2011) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui mestrado e doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia pela mesma Universidade. Atuou na pesquisa a campo como pesquisador no Instituto Phytus na área de fitopatologia. Na área de ensino atuou como coordenador de conteúdo e treinamentos da plataforma Elevagro, sendo autor e tutor de diversos cursos online e presenciais. Possui experiência em fitopatologia, com ênfase em: controle químico de doenças em plantas, quantificação de doenças, ferrugem da soja, absorção e dinâmica de fungicidas, respostas fisiológicas de plantas a estresses abióticos e fitotoxidade de agrotóxicos. Atualmente é professor de Fitopatologia no curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI).
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Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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