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Início / Estudo da ABAG e IEag sobre ferrugem asiática apresenta impacto para os próximos anos no Brasil

  • Materiais Técnicos
  • 22/01/2016

Estudo da ABAG e IEag sobre ferrugem asiática apresenta impacto para os próximos anos no Brasil

Sumário

A Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e o Instituto de Estudos do Agronegócio (IEag), em parceria com a consultoria Spark desenvolveram um estudo sobre os prováveis impactos socioeconômicos e ambientais da ferrugem asiática no Brasil para os próximos dez anos.

As projeções realizadas pelo trabalho apontam que, não havendo mudanças no cenário atual, a soja nacional pode enfrentar uma quebra de 30% na produção em 2025. Isso significa que, em uma só safra, o Brasil perderia, considerando os valores atuais, mais de 36 milhões de toneladas de soja e R$ 84 bilhões de receita. As exportações apresentariam perda de mais de R$ 21 bilhões. O Governo brasileiro arrecadaria R$ 18 bilhões a menos em tributos. Além disso, 3 milhões de postos de trabalhos seriam fechados, considerando apenas os empregos diretos.

A análise apresentada no documento diz respeito apenas ao impacto direto da ferrugem sobre produção e tributos decorrentes. Poderia também ser considerado o impacto sobre toda a cadeia de insumos, seu efeito sobre postos de trabalho e a retração que poderia ser observada pela redução na compra de insumos, impacto sobre a eficácia dos mesmos e a necessidade de investimentos por parte da indústria que eventualmente poderiam não ocorrer.

O documento que foi produzido com base nas conclusões do fórum “O Futuro da Soja Nacional” e em consultas realizadas junto a entidades envolvidas com o tema apresenta propostas objetivas para o enfrentamento da ferrugem no Brasil.

A primeira problemática apontada foi o acesso a novas opções de controle químico: a utilização de fungicidas é uma das medidas fundamentais para o controle da ferrugem asiática. Entretanto, devido à forte pressão da doença, alguns produtos disponíveis no mercado estão com a eficiência comprometida. Soma-se a isso, o fato de que não há perspectivas de curto e médio prazo para o lançamento de novas moléculas no Brasil. Como o cenário relativo à pressão da doença esta se alterando para um patamar mais grave foram colocadas propostas que visam minimizar esta problemática:

1.1 Estabelecer força-tarefa nos órgãos reguladores para concluir processos em curso, identificar e dar tratamento de prioridade de registro às novas formulações promissoras para o controle da doença e atualização do marco regulatório dos defensivos de forma que promova previsibilidade, transparência e ciência como base de análise.

1.2 Uniformizar o vazio sanitário e período de plantio de soja no Brasil sendo uma estratégia adicional no manejo da ferrugem asiática. Entretanto, o estudo diz que o vazio sanitário tem sido menos eficiente devido ao surgimento de variedades precoces e, consequentemente, ao avanço da soja safrinha, provocando a redução da eficiência dos produtos. Como propostas, o estudo aponta:

1.3 Uniformizar as normas para controle da ferrugem asiática no Brasil por meio de instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, estabelecendo:

1.3.1 Estabelecer 31 de dezembro como data limite para semeadura de soja nos seguintes estados: RS, SC, PR, MT, MS, GO, SP e MG;

1.3.2 Calendário para implementação do vazio sanitário em todo País, com duração mínima de 90 dias e início a ser definido em acordo com as peculiaridades climáticas de cada estado. Embora politicamente muito complicado, seria fundamental que esta estratégia legislativa fosse estendida para os países vizinhos (Bolívia e Paraguai), tanto pelo fato de plantarem mais cedo como pelo fato de apresentarem um período com soja a campo muito extenso;

1.3.3 Estabelecer ampla campanha de comunicação dirigida ao produtor com objetivo de esclarecer e reforçar a importância do vazio sanitário e a data limite de semeadura para garantir o futuro da soja nacional.

 

Fonte: Propostas para o enfrentamento da ferrugem asiática no Brasil ABAG e IEag

Foto de Ph.D. Ricardo Balardin

Ph.D. Ricardo Balardin

"CEO do Phytus Group e CRO da DigiFarmz Smart Agriculture. Ph.D. em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology pela Michigan State University (EUA); Doutorado em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology. Michigan State University, MSU, Estados Unidos. (1994 - 1997); Mestrado em Fitotecnia pelas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1982 - 1984); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1977 - 1982). Área de atuação: Soja, milho, proteção de plantas e controle químico das doenças, arroz, cereais de inverno e tecnologia de aplicação de fungicidas."
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