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Início / Série conservação e sustentabilidade do sistema produtivo: manejo adequado do solo e sua fertilidade

  • Materiais Técnicos
  • 12/04/2022

Série conservação e sustentabilidade do sistema produtivo: manejo adequado do solo e sua fertilidade

Sumário

Uma das premissas para o correto manejo do solo e da fertilidade, de forma que seja sustentável, é sempre respeitar a capacidade de oferta e as características intrínsecas e inerentes ao solo. A relação que existe entre a capacidade de oferta e o tipo de manejo é a base para a avaliação da aptidão dos solos (GOEDERT; OLIVEIRA, 2007). Sendo assim, fica evidente que o uso racional e sustentável envolve a inter-relação entre as diferentes práticas de manejo do solo e da cultura de interesse.

Figura 1. O uso racional envolve a inter-relação entre as diferentes práticas de manejo do solo e da cultura de interesse. Fonte: Autora.

Existem algumas práticas de manejo da fertilidade que podem contribuir para melhorar a qualidade do solo. Entre elas, podemos citar: 

  • calagem; 

  • incorporação do gesso agrícola; 

  • adubação química e 

  • manejo dos restos culturais. 

De forma geral, a calagem é imprescindível para neutralização da acidez do solo, deixando-o equilibrado (pH ideal entre cinco e seis) e trazendo vários benefícios, tais como o aumento da capacidade de troca catiônica (CTC), a disponibilização dos nutrientes e o aumento da atividade da biota na camada mais superficial do solo. O gesso agrícola tem se mostrado uma prática importante como facilitadora do desenvolvimento do sistema radicular das culturas, contribuindo para a regularização da concentração de alumínio nas camadas mais subsuperficiais. No entanto, diferentemente do calcário, o gesso não corrige o pH do solo. 

Essas práticas são necessárias porque os solos brasileiros tendem a ter baixa fertilidade natural devido ao alto nível de intemperismo. Sendo assim, é um fator que pode ser limitante da produção. Com isso, a neutralização do pH e do alumínio, contribuindo para a liberação dos nutrientes na solução do solo, é essencial ao bom desenvolvimento das culturas e, consequentemente, à boa produtividade e ao retorno econômico.

A utilização de adubos químicos é importante para repor os nutrientes retirados pela colheita e que não retornam ao sistema solo-planta pela decomposição dos resíduos vegetais no solo, sendo, por isso, uma prática que contribui para ajustar o desequilíbrio nutricional do solo. Porém, deve ser realizada de forma consciente. Por fim, a manutenção dos restos culturais (Figura 4) contribui para aumentar o teor de matéria orgânica no solo, o que traz inúmeros benefícios nas propriedades físicas (aumento da agregação), químicas (aumento da CTC) e biológicas (aumento e diversificação da biota do solo) (GOEDERT; OLIVEIRA, 2007).

É importante lembrar que todo o manejo do solo relacionado à parte química, como a realização da calagem, gessagem e adubação, deve ser realizado a partir dos dados obtidos em análise química prévia, visando determinar as condições em que o solo se encontra. Utilizar agroquímicos de forma indiscriminada e sem controle causa inúmeros malefícios ao solo, como, por exemplo, a salinização.

Figura 2. Manutenção e manejo da palhada no solo. Fonte: Larissa Araújo Tormen.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Agricultura sustentável: Subsídios à elaboração da Agenda 21 brasileira. Brasília, 2000.

BROWN, G. G.; FRAGOSO, C.; BAROIS, I.; ROJAS, P.; PATRON, J. C.; BUENO, J.; MORENO, A. G.; LAVELLE, P.; ORDAZ, V.; RODRÍGUEZ, C. Diversidad y rol funcional de la macrofauna edáfica en los ecosistemas tropicales mexicanos. Acta Zoológica Mexicana: Nueva Série, Xalapa, n. especial, p. 79-110, 2001.

GOEDERT, W. J.; OLIVEIRA, S. A. Fertilidade do solo e sustentabilidade da atividade agrícola. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ V. V. H.; BARROS, N. F. de; FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; NEVES, J. C. L. (ed.). Fertilidade do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007.

KÄMPF, N.; CURI, N. Conceito de solo e sua evolução histórica. In: KER, J. C.; CURI, N.; SCHAEFER, C. E. G. R.; VITAL-TORRADO, P. (ed.). Pedologia. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2012.

LAVELLE, P.; BIGNELL, D.; LEPAGE, M.; WOLTERS, V.; ROGER, P.; INESON, P.; HEAL, O. W.; GHILLION, S. Soil function in a changing world: the role of invertebrate ecosystem engineers. European Journal of Soil Biology, Paris, v. 33, p. 159-193, 1997.

LEPSCH, I. F. Solos: formação e conservação. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.

NOVAIS, R. F.; MELLO, J. W. V. Relação solo-planta. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ, V. V. H.; BARROS, N. F. de; FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; NEVES, J. C. L. (ed.). Fertilidade do Solo. Viçosa, MG: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007.

SSSA – Soil Science Society of America. Glossary of Soil Science Terms. Amer Society of Agronomy, 1997.
Foto de Drª. Laís de Carvalho Vicente

Drª. Laís de Carvalho Vicente

Graduada em Agronomia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). Durante a graduação, foi bolsista de iniciação científica do CNPq, atuando no Laboratório de Solos, no setor de Matéria Orgânica e Manejo do Solo, na linha de pesquisa em sequestro de carbono em áreas reflorestadas na região Sudeste do Brasil. Mestre em Produção Vegetal, pela mesma Universidade, dando sequência as pesquisas iniciadas durante a graduação, incluindo análises em agregados do solo com a utilização de energia ultrassônica e determinação da origem do C pela técnica isotópica do 13C. Doutora em Produção Vegetal, analisando o sequestro de C em frações densimétricas de agregados em solos sob diferentes sistemas agroflorestais de cacau no Sul da Bahia, incluindo também análises qualitativas do C a partir de técnicas espectroscópicas, como o Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e a Ressonância Magnética Nuclear (13C RMN).
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