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Início / Antracnose em videira

  • Materiais Técnicos
  • 18/02/2022

Antracnose em videira

Sumário

  • Neste material você vai conhecer um pouco mais sobre:
  • A Antracnose
  • Epidemiologia
  • Sintomatologia
  • Controle

A antracnose, também conhecida olho-de-passarinho, é causada pelo fungo ascomiceto Elsinoe ampelina (fase teleomórfica), Sphaceloma ampelinum (fase anamórfica). É considerada uma das mais importantes doenças que atingem a cultura da videira (Vitis vinifera). Os primeiros relatos da ocorrência da doença no Brasil foram após a introdução da cultivar Isabel e de outras cultivares americanas no país (Souza e Pinheiro, 1996).

Epidemiologia

A antracnose pode atingir todos os tecidos verdes das plantas (folhas, caule, inflorescências, gavinhas, frutos). Os tecidos mais jovens são os mais sensíveis, e a medida que ficam mais velhos se tonam mais resistentes. A temperatura e a umidade são as duas principais variáveis que afetam o desenvolvimento da doença no campo.

O fungo causador da antracnose é capaz de sobreviver em uma ampla faixa de temperatura que vai de 2 a 32°C (Botelho et al., 2009). A infecção ocorre em até 7 horas de melhoramento foliar, que depende da temperatura. Os primeiros sintomas da ocorrência de antracnose podem aparecer 7 dias após a infecção. De um ano para outro, o fungo sobrevive em sarmentos, gavinhas e restos culturais. A doença é dispersada em curtas distâncias pelo vento e pela chuva, e a longas distâncias pelo uso de materiais vegetativos contaminados. Em casos de severa severidade, pode ser comprometida a safra do ano, e a dos próximos, já que o vigor das plantas é prejudicado (Naves et al., 2010).

Sintomatologia

Sintomatologia em folhas

Nas folhas a doença pode ser verificada através do surgimento de manchas castanho-escuras no limbo, levemente deprimidas, que podem formar se tornar furos (Figura 1). Já na nervura (Figura 2), pecíolos (Figura 3), e ramos é observada pelo aparecimento de cancros de contorno irregular, que podem provocar desenvolvimento irregular dos tecidos foliares.

Figura 1 – Sintomas de antracnose no limbo foliar na cultura da videira.
Figura 2 – Sintomas de antracnose na nervura foliar na cultura da videira.
Figura 3 – Sintomas de antracnose no pecíodo na cultura da videira.

 

Sintomatologia nas bagas

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Nas bagas é possível observar lesões necróticas deprimidas, com coloração casto-escura, circundada por um alo avermelhado.

Figura 4 – Evolução dos sintomas da ocorrência de antracnose em bagas de uva.
Figura 5 – Sintomas da ocorrência de antracnose em cachos de uva.

 

Controle

O controle eficiente da doença depende de um conjunto de estratégias. Depois do estabelecimento da doença o controle fica dificultado, desta forma, é recomendado que sejam tomadas ações preventivas, desde a escolha do local para implantação da cultura.

  • Uso de cultivares resistentes;
  • Construção de quebra ventos;
  • Utilização de material de propagação livre de doenças;
  • Adubação equilibrada;
  • Eliminação de partes da planta infectadas;
  • Tratamento de inverno: Uso de calda bordalesa e calda sulfocálcica;
  • Tratamento de primavera: Aplicação de fungicidas sistêmicos e protetores, desde a brotação.

 


Referências

BOTELHO, R. V.; MAIA, A. J.; PIRES, E. J. P.; TERRA, M. M. Efeito do extrato de alho na quebra de dormência de gemas de videiras e no controle in vitro do agente causal da antracnose (Elsinoe ampelina Shear). Revista Brasileira de Fruticultura, 31:96-102, 2009.

NAVES, R.L.; GARRIDO, L.R.; SÔNEGO, O.R.; FORCHESATO, M. Antracnose da videira: sintomatologia, epidemiologia e controle. Circular técnica 69. Bento Gonçalves, RS. Dezembro, 2006.

SOUZA, J. S. I.; PINHEIRO, E.D. Pragas e moléstias. In: SOUSA, J. S. I. Uvas para o Brasil. 2. ed. rev. e atual. Piracicaba: FEALQ, 1996. p. 609-727.

Foto de Me. Daiane Dalla Nora

Me. Daiane Dalla Nora

"Engenheira Agrônoma formada pela Universidade Federal de Santa Maria, Mestra em Ciência do Solo na mesma instituição, com ênfase em Biodinâmica e Manejo do Solo. Formação: Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2012-2017); Mestra em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2017-2019); PhD student at University of Puerto Rico"
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Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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