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Início / Anatomia foliar: mesófilo

  • Fenologia e Fisiologia 
  • 25/02/2022

Anatomia foliar: mesófilo

Sumário

Anatomia da folha

A folha apresenta duas faces, a face adaxial (parte superior) e a face abaxial (parte inferior). Ambas as faces são recobertas por uma camada chamada epiderme. Além da camada epidérmica, a folha tem a presença marcante de tecidos vasculares que percorrem toda a folha. Além dos tecidos de proteção e dos tecidos vasculares, a folha possui tecidos fundamentais, os quais chamamos de mesófilo. Esse tecido hospeda as células foliares e as organelas responsáveis pelas funções bioquímicas da folha. Sendo assim, as folhas basicamente são formadas por um sistema dérmico (epiderme), um sistema fundamental (mesófilo) e um sistema vascular (feixes vasculares) (Figura 1).

Figura 1. Esquema ilustrativo da anatomia e repartimentos de uma folha vegetal.
Figura 1. Esquema ilustrativo da anatomia e repa
rtimentos de uma folha vegetal.

Mesófilo foliar

O mesófilo, tecido da folha responsável pelo processo de fotossíntese, é formado principalmente por células do parênquima clorofiliano, porém também podemos encontrar colênquima e esclerênquima (Figura 2).

As células do parênquima clorofiliano apresentam grande quantidade de cloroplastos. Ao realizar um corte transversal da lâmina foliar, podemos observá-lo entre a epiderme da face abaxial e adaxial. Nas dicotiledôneas, podemos observar a presença de dois tipos principais de parênquima clorofiliano: o paliçádico e o lacunoso.

Figura 2. Corte transversal de uma dicotiledônea evidenciando as células do mesófilo.
Figura 2. Corte transversal de uma dicotiledônea evidenciando as células do mesófilo.

Veja a seguir a definição de cada um deles:

Parênquima paliçádico

Pode estar localizado abaixo da epiderme da face adaxial ou então nas duas faces. Ele apresenta células cilíndricas alongadas, dispostas lado a lado e separadas por pequenos espaços intercelulares. 

Parênquima lacunoso

Possui maiores espaços intercelulares e as células podem apresentar formatos variados. Localiza-se logo acima da epiderme da face abaxial e abaixo do parênquima paliçádico, ou entre as camadas de parênquima paliçádico, em algumas culturas.

Há também diversos tipos de mesófilo, como podemos ver a seguir e na figura 3:

Mesófilo assimétrico

Característico de dicotiledôneas, possui um parênquima paliçádico em cima e um parênquima lacunoso embaixo.

Mesófilo simétrico

Tem dois parênquimas paliçádicos, separados por um parênquima lacunoso. É característico das folhas de algumas monocotiledôneas.

Mesófilo indiferenciado

Também característico de algumas monocotiledôneas, porém este tipo de mesofilo tem apenas um tipo de parênquima, não diferenciado em paliçádico e lacunoso.

Figura 3. Tipos de mesófilo de acordo com a presença de células parenquimáticas características.
Figura 3. Tipos de mesófilo de acordo com a presença de células parenquimáticas características.

Movimento de solução via apoplasto e via simplasto

O apoplasto consiste num sistema de translocação que abrange os espaços externos às membranas plasmáticas celulares, ou seja, uma rede de espaços existentes entre as paredes das células adjacentes. Nesse conjunto, o deslocamento da solução aquosa não passa por nenhuma membrana, dá-se de forma contínua pelos espaços intercelulares e não há gasto de energia, já que ocorre por difusão simples (Figura 4).

O simplasto, em contrapartida, está associado ao conteúdo intracelular. Nesse processo, as soluções são movimentadas passando pelo interior das células. Essa passagem de célula para célula ocorre através de poros de comunicação entre elas, chamados de plasmodesmos, que são tubos citoplasmáticos responsáveis pelo contato direto entre os citoplasmas de células adjacentes (Figura 4).

O movimento de soluções pelo simplasto trata-se de um processo mais lento exatamente devido à passagem pelo conteúdo celular. Não são quaisquer soluções que podem ser movimentadas por esse processo, em função de que necessita ultrapassar a membrana celular, a qual é bastante seletiva.

Figura 4. Esquema ilustrando duas células adjacentes e o movimento de solução via apoplasto e via simplasto.
Figura 4. Esquema ilustrando duas células adjacentes e o movimento de solução via apoplasto e via simplasto.

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Referências

AGRIOS G. N. Plant pathology. 5 ed. Burlington: Elsevier Academic Press, 2005.

MYUNG, K.; SATCHIVI, N.; KINGSTON, C. K. (ed.). Retention, Uptake, and Translocation of Agrochemicals in Plants. 1st. Edition. Washington, DC: American Chemical Society, 2014.

TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

CUTLER, D. F.; BOTHA, T.; STEVENSON, D. W. Anatomia vegetal: uma abordagem aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2011.

JEFFREE, C. E. The fine structure of the plant cuticle. In: RIEDERER, M.; MÜLLER, C. (ed.). Biology of the Plant Cuticle. Blackwell: Oxford, 2006. p. 11-125.

YEATS, T. H.; ROSE, J. K. C. The Formation and Function of Plant Cuticles. Plant Physiology. v. 63, n. 1, p. 5-20, 2013.

KOCH, K.; BARTHLOTT, W. Superhydrophobic and superhydrophilic plant surfaces: an inspiration for biomimetic materials. Phil. Trans. R. Soc. A., v. 367, p. 1487-1509, 2009.

SCHÖNHERR, J.; RIEDERER, M. Foliar penetration and accumulation of organic chemicals in plant cuticles. Reviews of Enviromental Contamination and Toxicology. v. 108, p. 1-70, 1989.

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