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Início / Abertura de vagens na pré-colheita da soja

  • Materiais Técnicos
  • 18/02/2022

Abertura de vagens na pré-colheita da soja

Sumário

O ponto de colheita

O “ponto de colheita” na soja é alcançado quando os grãos finalizam seu ciclo e atingem um teor médio de umidade de 13% a 15%. Ao atingirem esse estádio, as perdas e os danos mecânicos são minimizadas, o que é ideal para a produção.

Efeito varietal

Não há dados aferindo sobre a influência de cultivares sobre a ocorrência de abertura de vagens na pré-colheita. É possível que existam variações devido a diferenças de ciclo, rusticidade, período de maturação e composição de tecidos.

Abertura de vagens após atingir o ponto de colheita


Diversas regiões enfrentam problemas na pré-colheita da soja, principalmente ligados a condições climáticas. O principal fator elencado como favorável a abertura de vagens, após a cultura estar pronta para colheita, é a oscilação de umidade.

Após a soja atingir o ponto de colheita, o processo deve ser ser realizado o mais breve possível. No entanto, em muitas regiões, é comum que áreas extensas atinjam o ponto de colheita ao mesmo tempo, e que demore alguns dias para ser realizada.

Em algumas regiões, áreas que já se estão prontas para colheita podem sofrer com a ocorrência de chuvas frequentes seguidas de rápido secamento. Essa oscilação de umidade é um fator ambiental capaz de induzir a deiscência natural das vagens, causando perdas de grãos. Além das perdas por abertura, em muitos casos, o rápido secamento dos grãos pode baixar a umidade para menos de 13%, o que contribui para perdas na comercialização.

 

Figura 1. Abertura de vagens em soja. (Foto: Leonardo Furlani)
Figura 1. Abertura de vagens em soja. (Foto: Leonardo Furlani)
(Fotos: Leonardo Furlani)

Abertura de vagens imaturas próximas ao estágio R6/R7

A abertura de vagens imaturas é menos comum, mas dependendo das condições de clima. pode ocorrer. Na maioria dos casos, a abertura favorece para a germinação dos grãos (Figura 2).

Acredita-se que a causa para abertura precoce de vagens possa ser a ocorrência de períodos de estiagem no início da sua formação, seguido de muita chuva próximas ao estágio R6. Mas qual o impacto disso?

As plantas de soja determinam o número de grãos e o potencial de enchimento no início da formação de vagens. Se nesse período a planta passar por condições de estresse, como períodos de estiagem, a resposta natural é definiir vagens menores, devido a menor capacidade de encher os grãos nessa situação. Na sequência, a ocorrência de chuvas próximas ao R6 pode contribuir para que os grãos se expandem e coupem todos os espaços internos da vagem, ao ponto de pressionar as mesmas, ocasionando o rompimento e expondo os grãos.

(Foto: Jeremy Ross – University of Arkansas)

 

Ocorrência de doenças como provável causa

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Doenças como antracnose e Phomopsis são capazes de induzir abertura de vagens imaturas na pré-colheita da soja (Figura 2). Tais doenças são favorecidas por condições de umidade elevada durante a fase de formação de vagens e enchimento de grãos. Em muitos casos, quando sintomas de abertura são observados, a aplicação de fungicidas pode ser considerada como solução. É importante de ressaltar que em estágios reprodutivos tardios (R5+ e R6) a aplicação de fungicidas não vai evitar os danos. Todo o manejo para essas doenças deve ser feito com bastante antecedência, desde a implantação da lavoura, e nos estágios vegetativos da cultura.

Figura 2. Abertura de vagem causada pela presença de antracnose e Phomopsis.
(Foto: Leandro Marques – Phytus Group)

Dessecação de pré-colheita pode influenciar na abertura das vagens?

Muitos produtores dessecam a área de soja para antecipar a colheita em até uma semana. Essa antecipação contribui para uma subsequente semeadura do milho safrinha, e favorece a uniformidade de maturação.

No entanto, o produtor deve planejar a dessecação da soja no talhão de sua lavoura. Uma vez dessecada a lavoura e atingido o ponto de colheita, é preciso realiza-la o mais breve possível, visando reduzir o tempo de exposição dos grãos as intemperes climáticas, evitando a abertura das vagens.

Evite a abertura das vagens

Para as safras futuras deve-se ter atenção ao escalonamento de ciclo de cultivares e épocas de semeadura. Esse planejamento reduzirá o percentual de áreas que se aprontam juntas, proporcionando ao produtor maior flexibilidade de colheita. O processo favorece a redução da exposição dos grãos as intemperes climáticas, o que contribui para menor abertura das vagens.

Outro ponto é adequar a capacidade operacional de colheita de acordo com a área. Se a área a ser colhida for superior a capacidade operacional, a terceirização do serviço de colheita pode ser uma alternativa viável para acelerar o processo.

 

Foto de Dr. Leandro Marques

Dr. Leandro Marques

Graduado em Agronomia (2011) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui mestrado e doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia pela mesma Universidade. Atuou na pesquisa a campo como pesquisador no Instituto Phytus na área de fitopatologia. Na área de ensino atuou como coordenador de conteúdo e treinamentos da plataforma Elevagro, sendo autor e tutor de diversos cursos online e presenciais. Possui experiência em fitopatologia, com ênfase em: controle químico de doenças em plantas, quantificação de doenças, ferrugem da soja, absorção e dinâmica de fungicidas, respostas fisiológicas de plantas a estresses abióticos e fitotoxidade de agrotóxicos. Atualmente é professor de Fitopatologia no curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI).
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