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Quatro aplicações de fungicidas é um número médio que tem sido utilizado por grande parte de produtores de soja. No entanto, quando se tem planejado fazer uso de apenas quatro aplicações, surge a dúvida: “Quando iniciar o programa de controle?”
Iniciar mais cedo e correr o risco de faltar proteção no final, ou iniciar mais tarde e correr o risco de permitir que a doença inicie no campo?
Visando obter algumas dessas respostas, foi conduzido um ensaio de pesquisa utilizando a cultivar BMX Ativa semeada no dia 15 de dezembro de 2018 (época tardia).
Utilizou-se um programa fungicida padrão com quatro aplicações:
Azox.+Benzo. >> Trifl.+Protio.+Mancoz. >> Picox.+Benzo. >> Picox.+Cipro.+Morf.
Os posicionamentos foram os seguintes
T1. Testemunha
T2. 25 DAE >> 45 DAE >> 60 DAE >> 75 DAE (4 aplicações)
T3. 35 DAE >> 55 DAE >> 70 DAE >> 85 DAE
(4 aplicações)
T4. 45 DAE >> 60 DAE >> 75 DAE >> 90 DAE
(4 aplicações)
T5. 50 DAE >> 70 DAE >> 85 DAE
(3 aplicações)
Porém, o cenário desse experimento é para uma época de semeadura mais tardia, com foco no controle de ferrugem asiática. No caso de épocas de semeadura mais antecipadas, esse cenário pode ser alterado, alerta a pesquisadora Mônica Debortoli:
A abordagem anterior considerava um cenário com foco exclusivamente sobre o controle de ferrugem, que em muita das áreas é o maior problema, especialmente na região Sul. Porém, em muitas situações podemos ter a ocorrência de outras doenças, como manchas foliares e antracnose, em áreas de monocultivo e safras com condições climáticas favoráveis a essas doenças. Se inserirmos essas doenças na discussão, como fica o cenário?
Confira no áudio abaixo os apontamentos dos pesquisadores: