O controle das doenças na cultura do arroz através de um plano de manejo integrado associado a um programa de produção com tecnologia mínima, tem demonstrado que a manutenção da estabilidade de produção associada a incrementos significativos no rendimento de grãos é uma estratégia de alto significado para a cultura do arroz.
O arroz é uma cultura que tem elevado bastante seus níveis de produtividade, principalmente com a implementação do cultivo sob irrigação. Os incrementos têm representado fração significativa da lucratividade do produtor (Figura 1 e 2).
A eficácia do controle químico no controle das doenças do arroz está relacionada a um conjunto de fatores, onde se destaca o material genético utilizado, qualidade no manejo da água, fertilização nitrogenada, densidade de semeadura, época de semeadura, região fisiográfica.
A magnitude de resposta entre diferentes cultivares de arroz pode variar entre 20 e 50%, considerando uma média obtida nos últimos dez anos e em diversas regiões onde o arroz é plantado no Rio Grande do Sul. Em um conjunto de ensaios realizados nas últimas safras foi observado resposta de 1238,28 kg/ha em relação a testemunha quando foi utilizado controle químico (Figura 2).
Por outro lado, quando a adoção do controle químico foi acompanhada de práticas de manejo da cultura visando alta produtividade o ganho na produção foi de 50%.