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Início / Incidência de Macrophomina phaseolina em cultivares de soja

  • Direto da Pesquisa
  • 28/02/2023

Incidência de Macrophomina phaseolina em cultivares de soja

Sumário

A incidência da podridão cinzenta da haste ou podridão de carvão, causada pelo fungo Macrophomina phaseolina, vem aumentando na cultura da soja nas últimas safras. A doença é favorecida por solos compactados, elevadas temperaturas, além de períodos de deficiência hídrica, fatores que predispõem as plantas de soja ao ataque pelo fungo. O patógeno apresenta uma ampla gama de hospedeiros, incluindo, entre outras espécies, o algodoeiro, o amendoim, o feijoeiro, o girassol e o milho. Danos próximos de 50% foram registrados no Brasil devido à ocorrência da podridão cinzenta (FERREIRA et al., 1979).

O controle de M. phaseolina envolve diversas estratégias, incluindo os controles cultural, biológico e genético. O controle cultural através da rotação de culturas é uma medida que apresenta limitações devido à polifagia do patógeno, bem como a sua capacidade de formar estruturas de resistência (microescleródios), que podem permanecer no solo por longos períodos. Por outro lado, medidas que favoreçam o desenvolvimento radicular das plantas em profundidade e o aumento na capacidade de retenção de água pelo solo (plantas de cobertura, correção e adubação do solo) podem minimizar o problema.

O controle biológico com fungos do gênero Trichoderma e bactérias do gênero Bacillus têm emergido recentemente como uma alternativa importante para reduzir a podridão cinzenta da haste. No entanto, considerando a dificuldade de controle da podridão cinzenta da haste, múltiplas estratégias de controle devem ser utilizadas com a finalidade de reduzir os danos causados pela doença. Embora os agricultores ainda não disponham de cultivares de soja com elevada resistência à podridão cinzenta da haste, o conhecimento da sua reação à doença pode auxiliar o produtor na escolha do material a ser cultivado em áreas e anos predisponentes à ocorrência da doença. Este trabalho teve como objetivo avaliar a incidência da podridão cinzenta da haste na cultura da soja em condições de campo, em solo naturalmente infestado com M. phaseolina.

O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Santa Helena na safra 2021/22, com semeadura realizada na segunda quinzena de outubro. A população final foi de aproximadamente 250 mil plantas ha-1, com espaçamento entre linhas de 0,45 m. A adubação de base consistiu na aplicação de 300 kg ha-1 de adubo NPK (02-20-18). Foi realizada uma aplicação do herbicida glifosato (Shadow, 2 L ha-1) para o controle de plantas daninhas aos 10 dias após a emergência da cultura e duas aplicações do fungicida trifloxistrobina + protioconazol + bixafem (Fox Xpro, 0,5 L ha-1) acrescido de óleo metilado de soja (0,25% v/v) para o controle de doenças foliares aos 25 e 40 dias após a emergência da cultura. Após esse período, o controle de doenças foliares foi descontinuado em função da severa restrição hídrica e das altas temperaturas que ocorreram no mês de dezembro.

As seguintes cultivares foram avaliadas …

Foto de Dr. Daniel Debona

Dr. Daniel Debona

Professor Adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR-Campus Santa Helena). Graduado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2010), Mestre (2012), Doutor (2016) e Pós-doutor (2018) em Fitopatologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), com período sanduíche na Louisiana State University (2015). Master em Tecnologia Agrícola na cultura da Soja pelo CESB (2021), Atuo na área de Fitopatologia, com ênfase em manejo integrado de doenças em grandes culturas. Investigo aspectos bioquímicos, fisiológicos, microscópicos e moleculares de interações planta-patógeno, incluindo arroz-Bipolaris oryzae, trigo-Pyricularia graminis-tritici, feijoeiro-Sclerotinia sclerotiorum,-Xanthomonas axonopodis, soja-Corynespora cassiicola, -Cercospora sojina, -Sclerotinia sclerotiorum, -Phakopsora pachyrhizi. Realizo pesquisas para otimizar a potencialização dos mecanismos de defesas de plantas a patógenos mediada pela nutrição mineral. O efeito fisiológico de e a resistência de fungos a fungicidas, bem como a indução de resistência de plantas a patógenos também têm sido alvo de minhas pesquisas.
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