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Início / A importância da inoculação em soja em solos de abertura de semeadura

  • Direto da Pesquisa
  • 08/08/2022

A importância da inoculação em soja em solos de abertura de semeadura

Sumário

Introdução

A soja (Glycine max) é considerada uma das principais plantas oleaginosas do mundo (CARCIOCHI et al., 2019). O amplo uso do grão para a alimentação humana e animal, bons preços de comercialização e pesquisas abundantes são alguns fatores que contribuíram para a expansão da produção do grão no Brasil (DALL’AGNOL, 2011).

 A produtividade brasileira de soja na safra 2020/2021 foi de 138.153 mil toneladas, obtendo uma produtividade média de 3.525 kg/ha, e a área semeada foi de 39.195.600 hectares. No Rio Grande do Sul a produtividade média foi de 3.433 kg/ha, tendo 6.055.200 hectares semeadas, gerando uma produtividade de 20.787,5 mil toneladas (CONAB, 2022).

A utilização de inoculantes na cultura da soja é uma alternativa viável para a obtenção de altos tetos produtivos, uma vez que ele favorece a produtividade final, além de conferir às plantas resistências a fatores bióticos e abióticos (BARBOSA et al., 2021). Além disso, o incremento de nitrogênio, possibilitado pela inoculação, é de suma importância para a obtenção de altos tetos produtivos, uma vez que a cultura da soja demanda grandes quantidades de nitrogênio durante o seu ciclo (BRACCINI et al., 2016). Tanto que para a produção de 1000 kg a cultura necessita absorver 80 kg de nitrogênio (CARCIOCHI et al., 2019)

A co-inoculação é baseada na utilização de mais de um microrganismo, sendo que estes devem apresentar características distintas quanto a sua influência no crescimento e desenvolvimento da planta (BARBOSA et al., 2021). Assim, a co-inoculação se torna um manejo agronômico favorável para melhorar o desempenho da planta e consequentemente a sua produtividade (ZEFFA et al., 2020).

Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento da cultivar Pioneer 95Y72 submetida à inoculação e co-inoculação com diferentes microrganismos.

Material e Métodos

O experimento foi desenvolvido em Vila Gramado, interior da cidade de Sobradinho, no Rio Grande do Sul, cujas latitude e longitude são 29º 25’ 22’’ Sul e 53º 1’ 57’’ Oeste, na safra de soja 2020/2021. 

O delineamento experimental utilizado foram blocos casualizados. A cultivar selecionada para condução do experimento foi a Pioneer 95Y72. A semeadura ocorreu com densidade de 14 sementes por metro linear, sendo realizada em 27 de outubro de 2020, com sistema de plantio direto, utilizando uma semeadeira SEMEATO PSM 102 de 9 linhas de espaçamento 45cm.

Os tratamentos utilizados foram, T1: sem inoculação e sem ureia; T2: somente com ureia; T3: Nitrosphera Power (Bradyrhizobium japonicum com estirpes SEMIA 5979 e SEMIA 5080); T4: Biosphera (Azospirillum/ Rhizobium e seus aditivos) + BiomaPhos (BRM 119 (Bacillus megaterium) e BRM 2084 (Bacillus subtilis)) e T5: Nitrosphera Power  + Biosphera + BiomaPhos, com suas doses de 100 ml, 100 ml + 80 ml, 100 ml + 100 ml + 80 ml, respectivamente, aplicadas no momento da semeadura.  O tratamento T2 (testemunha + ureia) recebeu 20 Kg/ha de N na semeadura aplicados a lanço e mais 30 Kg/ha de N no estádio R1 da cultura, totalizando 50 Kg/ha de N para o tratamento. 

As avaliações pós-colheita do experimento foram realizadas no Laboratório Análise de Sementes do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, pertencente à Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas campus Capão do Leão – RS. Para avaliação dos parâmetros foram realizadas as seguintes avaliações: número de legumes por planta, peso de mil sementes, número de legumes com 1, 2, 3 e 4 grãos, número de grãos por plantas e produtividade média.

Resultados e Discussão

O T1 (testemunha) apresentou maiores médias para legumes com 1 semente e para legumes com 4 sementes. Para os legumes com 2 sementes o T5 (Bradyrhizobium japonicum + Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium) apresentou as maiores médias, enquanto que o T4 (Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium + Bacillus subtilis) obtiveram as maiores médias para legumes com 3 sementes (Tabela 1). Avaliações visuais permitiram concluir que o abortamento de grãos nas vagens foi decorrente de falhas durante o enchimento, possivelmente por danos sofridos no período de desenvolvimento dos mesmos e/ou carência nutricional, fato este que pode ter influenciado nos resultados finais da variável em questão.

Tabela 1: Legumes com 1, 2, 3 e 4 sementes dos cinco tratamentos (T1: testemunha, T2: ureia, T3: Bradyrhizobium japonicum, T4: Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium + Bacillus subtilis e T5: Bradyrhizobium japonicum + Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium + Bacillus subtilis) para a cultivar Pioneer 95Y72.

* Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na coluna, não diferem entre si pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Gráfico 1: Legume por plantas dos cinco tratamentos (T1: testemunha, T2: ureia, T3: Bradyrhizobium japonicum, T4: Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium + Bacillus subtilis e T5: Bradyrhizobium japonicum + Azospirillum/ Rhizobium + Bacillus megaterium + Bacillus subtilis) para a cultivar Pioneer 95Y72. Biology, 2020.
Foto de Conteudista Vitor Mateus kolesny

Conteudista Vitor Mateus kolesny

Engenheiro Agrônomo formado na Universidade Federal de Pelotas - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Mestre no PPGCTS – UFPEL. Atualmente, Doutorando no Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes. Durante a graduação, Bolsista CNPq no Laboratório de Análise de Sementes, Departamento de Fitotecnia. Redes sociais Instagram: https://instagram.com/kolesny_vitor?r=nametag
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Dr. Tiago Pedó

Dr. Tiago Pedó

Professor da Carreira do Magistério Superior na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas. Engenheiro Agrônomo pela Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da Universidade Federal de Pelotas. Mestre em Agronomia com ênfase em Produção Vegetal / Fisiologia da Produção PPGSP Agrícola Familiar. Doutor pelo PPGC&T de Sementes, nas áreas de fisiologia da produção, do estresse e de sementes de plantas de lavoura. Pós Doutor no PPGC&T de Sementes, na área de pseudocereais. Possui Curso Técnico em Agropecuária pelo Colégio Agrícola de Frederico Westphalen/Universidade Federal de Santa Maria. Desenvolve projetos de pesquisa em parceria com Professores da Universidade Federal do Rio Grande e Universidade Federal Fronteira Sul, e com Pesquisadores da EMBRAPA Clima Temperado. Atualmente integra o corpo Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes e do Curso de Especialização em Ciência e Tecnologia de Sementes, sendo o atual Coordenador do Curso (PORTARIA Nº 1037, DE 25 DE ABRIL DE 2019) e do PPG (PORTARIA Nº 1552, DE 08 DE OUTUBRO DE 2020), com inserção em países da América Latina e com convênio ativo com a Asociación de Productores de Semillas Del Paraguay (APROSEMP) (EDITAL Nº 163/2019). Representante titular da FAEM junto Associação dos Produtores e Comerciantes de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul (APASSUL). Orienta alunos de Iniciação Científica, TCC, estágio final, monografia, Mestrado e de Doutorado. É revisor de periódicos Nacionais e Internacionais, especializados na área de Plantas de Lavoura e Sementes. Possui experiência na área de Agronomia com ênfase em Fitotecnia, Plantas de Lavoura, Produção e Beneficiamento de Sementes, Fisiologia da Produção e do Estresse das Plantas de Lavora. Participar de projetos de pesquisa e extensão como Coordenador e colaborador na FAEM-UFPel.
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