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Início / Oídio em melão: saiba como controlar

  • Materiais Técnicos
  • 17/02/2022

Oídio em melão: saiba como controlar

Sumário

Neste material, você vai conhecer um pouco mais sobre:

  • Etiologia do patógeno;
  • Danos;
  • Sintomas de oídio;
  • Medidas de controle. 

O oídio é uma doença muito comum no melão (Cucumis melo L.) (Figura 1) e nas demais cucurbitáceas, tanto nas cultivadas como nas selvagens. Três espécies do fungo podem causar oídio em cucurbitáceas cultivadas: Podosphaera xanthii (Sphaerotheca fuliginea), Erysiphe cichoracearum e Leveillula taurica. As duas primeiras são as mais importantes e causam maiores perdas econômicas.

Figura 1. Oídio em melão (Cucumis melo L.)
Figura 1. Oídio em melão (Cucumis melo L.)

Em condições mais secas, E. cichoracearum tem sua esporulação e ocorrência favorecidas. Ao contrário, em ambientes protegidos e condições de umidade, o favorecido é o P. xanthii. No Brasil ocorre somente sua forma imperfeita: Oidium sp. É pelos conídios que podemos diferenciar estas duas espécies, sendo estes disseminados pelo vento e germinando mesmo sem condições ideias de umidade.

Existe para o oídio, a ocorrência de várias raças fisiológicas de patógenos, que podem infectar determinadas espécies e variedades em detrimento das demais cucurbitáceas. Em melão, em São Paulo e no Distrito Federal, foram identificadas as raças 1 e 2.


Danos causados por Oídio em melão

O oídio causa danos por afetar diretamente a taxa fotossintética da planta, o que acarreta na redução de rendimento da produção devido à diminuição do tamanho, do número e da qualidade dos frutos, na redução dos sólidos solúveis (°Brix), além de ocasionar o encurtamento do período produtivo.

 

Sintomas de Oídio em melão

Os sintomas afetam mais as folhas, porém podem ser observados em toda parte área da planta. No início da doença temos o crescimento branco pulverulento (Figura 2) do fungo em pequenas áreas do tecido. Conforme a doença evolui, a área afetada aumenta de tamanho e as manchas vão coalescendo, tomando conta de todo tecido. Em condições severas, o vigor e a produção da planta são afetados e pode-se ver pequenos pontos escuros sobre as manchas brancas, que são o hiperparasita de Oidium, o Ampelomyces.

Figura 2. Sintomas do fungo causador de oídio em melão (Cucumis melo L.)
Figura 2. Sintomas do fungo causador de oídio em melão (Cucumis melo L.)

 

Controle de Oídio

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O controle da doença pode ser realizado mediante controle químico com produtos registrados para o melão, de contato ou sistêmicos. Como exemplos de produtos registrados temos os formulados com Bacillus subtilis, triazóis e estrobilurinas. O controle deve ser feito aos primeiros sintomas da doença, o que o torna mais eficaz.

Outras medidas importantes são a escolha da área de cultivo, que deve ser longe de outras lavouras de melão ou outras cucurbitáceas, além da eliminação de restos culturais após a colheita e de plantas hospedeiras.

 

Referências:

AGROFIT. Sistema de agrotóxicos fitossanitários. Disponível em: http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 08 dez. 2020.

KUROZAWA, C.; PAVAN, M. A; REZENDE, J. A. M. Doenças das cucurbitáceas. In: KIMATI, H. et al. Manual de Fitopatologia, v. 2. 4 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005.

Foto de Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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