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Início / Milho tiguera RR pode ser um vilão na cultura da soja

  • Materiais Técnicos
  • 19/02/2022

Milho tiguera RR pode ser um vilão na cultura da soja

Sumário

O sistema de sucessão soja/milho segunda safra é amplamente adotado em muitas regiões do país. Atualmente, grande percentual das áreas cultivadas com milho é com híbridos contendo resistência ao herbicida glifosato (milho RR), evento semelhante ao que ocorre na soja RR também resistente ao glifosato.
 
Inevitavelmente perdas de colheita sempre ocorrem e isso tem proporcionado a ocorrência de milho tiguera nas lavouras de soja que vêm na sequência. Tempos atrás esse milho era facilmente controlado com o glifosato em pré ou pós-emergência da soja, no entanto, em função do milho RR isso tem sido um novo desafio aos produtores, devido aos danos que esse milho pode causar.
 

Danos do milho tiguera e justificativa de controle


Plantas de milho possuem crescimento rápido e se tornam eficientes competidoras por água, luz e nutrientes com a soja. Trabalhos de pesquisa evidenciam danos elevados na produtividade da soja em função da competição com o milho. Esses danos são crescentes a medida que aumenta o número de plantas de milho por m².

 
Outro impacto negativo é que o milho tiguera é hospedeiro de insetos-praga, o que é um risco potencial para a cultura da soja, pois algumas pragas que ocorrem no milho, como lagarta Spodoptera frugiperda e percevejo Dichelops spp., podem também atacar a soja.
Como as plantas de milho tiguera possuem também a tecnologia Bt embarcada, a multiplicação de pragas-alvos dessas tecnologias aumenta a pressão de seleção para a quebra de resistência dessas tecnologias, devido a constante exposição da praga às proteínas no campo.
 
Além disso, o milho tiguera pode hospedar também insetos-vetores, como por exemplo cigarrinhas transmissoras de virose e fitoplasmas que causam os enfezamentos no milho. Sendo assim, manter essas plantas na área pode contribuir para aumentar a pressão desses vetores para safras futuras.
 
Todos esses danos, diretos e indiretos justificam a necessidade de um controle eficiente do milho tiguera nas lavouras de soja.
 
Figura 1. Milho tiguera hospedando percevejo barriga-verde do gênero Dichelops. 
Foto: Tatiane Lobak

 

Figura 2. Milho tiguera em lavoura de soja em Cascavel/PR safra 2018/2019 – Foto: Prof.ª Camila Pinho
Figura 3. Milho tiguera em lavoura de soja em Cascavel/PR safra 2018/2019 – Foto: Prof.ª Camila Pinho

 

 

Veja também:

Como controlar milho RR na soja

Saiba Como Controlar o MIlho RR na Soja

 

 

 

 

 

Foto de Drª. Camila Pinho

Drª. Camila Pinho

Engenheira Agrônoma, formada pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel (2008). Possui Mestrado (2010) e Doutorado (2012) em Fisiologia Vegetal pela UFPel e Pós-doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. Atualmente é Professora Adjunta do Instituto de Agronomia - Departamento de Fitotecnia da UFRRJ. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia - PPGF/UFRRJ e do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental - PGEAAmb/ UFRRJ. Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado pela FAPERJ (2019 - atual). Atua e orienta nos temas relacionados a Fisiologia do Estresse em Plantas, Manejo de Plantas Daninhas, Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas e Dinâmica de Pesticidas no Ambiente, . É coordenadora do grupo de pesquisa Plantas Daninhas e Pesticidas no Ambiente (PDPA) - UFRRJ e pesquisadora do grupo de pesquisa Engenharia e Monitoramento de Biossistemas (EMBIO) - UFRRJ, ambos cadastrados no CNPq.
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