Devemos ter um cuidado muito grande no que diz respeito ao controle das doenças da soja.
A planta, em estádios iniciais, possui suas folhas sadias, mas que ao longo do ciclo podem servir como fonte de disseminação das doenças.
Portanto o manejo ideal das doenças inicia-se com o controle do inóculo desde o início do ciclo da cultura.
Você sabe qual o período em que devemos iniciar o controle?
Atente-se através do vídeo abaixo:
Dentre os objetivos das aplicações de fungicidas para o controle de doenças nos estádios iniciais da cultura estão:
- Época em que fica mais fácil ocorrer a boa penetração do produto na planta e entre as plantas
- Época em que fica mais propício ocorrer a boa cobertura das folhas inferiores
Ao controlar os fungos das folhas inferiores, reduz-se a velocidade de disseminação da doença para a porção superior da planta, folhas superiores ou "novas".
Assim, quando a planta floresce, ocorre uma redução da "subida" da doença para as flores e consequentemente para as vagens, o que favorece o enchimento de grãos.
Por que controlar doenças antes do florescimento?
De que forma as folhas sadias favorecem o enchimento de grãos?
O florescimento da soja é a época em que a planta passa por diversas alterações hormonais, devendo as folhas novas estarem protegidas.
Com as folhas superiores sadias, a taxa de fotossíntese fica em eficiência máxima, proporcionando a transferência dos produtos da fotossíntese (fotoassimilados) para o “pegamento” dos legumes e enchimento de grãos.
Assista ao vídeo abaixo e saiba como fazer o melhor para a sua lavoura:
Quer saber mais sobre o assunto?
Acesse os materiais abaixo:

[Gravação do Webinar] Como garantir o futuro da soja através do manejo de doenças

Ferrugem e manchas foliares: clima e momento da cultura da soja

[Gravação do Webinar] Manejo de doenças no vegetativo de soja sob ambiente tropical

Inóculo inicial e a primeira aplicação de fungicida em soja

Propriedades físico-químicas dos fungicidas e penetração em tecidos

Glebas vizinhas como fonte de inóculo

Fisiologia comparativa de plantas C3 e C4