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Início / Escala fenológica do feijão

  • Fenologia e Fisiologia 
  • 17/02/2022

Escala fenológica do feijão

Sumário

Neste post, vamos falar sobre a escala fenológica do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), que ocupa um lugar de destaque na agricultura brasileira. Os grãos de feijão apresentam uma fonte de proteína vegetal e minerais importante para a dieta dos brasileiros, e por isso há forte consumo no mercado interno (YOKOYAMA, 2002).

Escala fenológica do feijão

O ciclo de desenvolvimento do feijão pode ser dividido em duas fases: fase vegetativa e fase reprodutiva (Figura 1).

Figura 1. Escala fenológica do feijão

Fase vegetativa do feijão

A fase vegetativa é caracterizada pelo aparecimento de nós no colmo principal. Nesta fase estão compreendidos os estágios desde a germinação (V0) até a terceira folha trifoliolada (V4). Esta fase inicia quando as sementes encontram condições ideais para que ocorra o processo de germinação, e acaba quando aparecem os primeiros botões florais.

Fase reprodutiva do feijão

Na fase reprodutiva há a formação das estruturas reprodutivas e, posteriormente, o aparecimento dos legumes. Essa é a fase mais sensível a estresses bióticos e abióticos, e por isso está sujeita a perdas de produtividade e qualidade de grãos caso alguma moléstia incida sobre a lavoura. Essa etapa do ciclo do feijão compreende do estágio de pré-floração (R5) até o de maturação (R9).

Para cultivares de hábito de crescimento indeterminado, nesta fase, a aparição de novas folhas, nós e ramificações continuam, pois o desenvolvimento vegetativo segue juntamente com o desenvolvimento reprodutivo. Para cultivares com o hábito de crescimento determinado, a fase vegetativa cessa e dá início à fase reprodutiva, com o aparecimento de novos órgãos e estruturas (FERNANDÉZ et al., 1982).

Fases do ciclo de desenvolvimento do feijão

  • V0 – Germinação: inicia no momento em que são fornecidas as condições ideais de umidade e temperatura do solo para a germinação da semente.
  •  V1 – Emergência: quando 50% das plantas apresentarem os cotilédones acima da superfície.
  •  V2 – Folhas primárias: aparecimento de folhas unifolioladas opostas e totalmente expandidas.
  •  V3 – Primeira folha composta aberta: presença da primeira folha trifoliolada aberta na planta. Na lavoura, este estágio ocorre quando 50% das plantas apresentam a primeira folha trifoliolada completamente aberta.
  • V4 – Terceira folha trifoliolada aberta: inicia quando surge a terceira folha composta aberta.
  • R5 – Pré-floração: surgimento dos primeiros botões florais, dando início à fase reprodutiva. Este estágio é contabilizado quando a lavoura apresentar 50% das plantas com esta característica.
  • R6 – Floração: quando em 50% das plantas da lavoura é possível visualizar a primeira flor aberta.
  • R7 – Formação das vagens: quando 50% das plantas da lavoura apresentarem formação das vagens.
  • R8 – Enchimento das vagens: é o enchimento dos grãos e, consequentemente, o aumento do volume das vagens. No final desta etapa, as sementes perdem a cor verde e começam a mostrar as características da cultivar.
  • R9 – Maturação: secagem e descoloração das vagens. As folhas, hastes e outras partes da planta ficam ainda mais amarelas e começam a cair. As sementes adquirem cor e brilho característico de cada cultivar. O teor de água contido nas sementes decresce, indicando o final do ciclo biológico da planta e, ao atingir 15% de umidade, pode-se iniciar a colheita dos grãos.

Referências

YOKOYAMA, L. P. Aspectos conjunturais da produção de feijão. In: AIDAR, H.; KLUTHCOUSKI, J.; STONE, L. F. (Ed.). Produção de feijoeiro comum em várzeas tropicais. Embrapa Arroz e Feijão, 2002.

FERNÁNDEZ, F.; GEPTS, P. L.; LÓPEZ, M. Etapas de desarrollo en la planta de frijol. Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), 1982.

Foto de Me. Paola Ana Buffon

Me. Paola Ana Buffon

"Atualmente é Professora para o curso de Agronomia no Centro de Ensino Superior RioGrandense (CESURG), integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Horticultura (GrupHort/UFSM) e membro da Equipe PhenoGlad. Formação: Graduada em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Mestre em Engenharia Agrícola (PPGEA/UFSM), área de concentração Engenharia de Água e Solo; Graduanda no Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para a Educação Profissional (PEG/UFSM). Área de atuação: Fenologia, modelagem, crescimento e desenvolvimento das culturas agrícolas com ênfase em espécies da horticultura. "
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