A cigarrinha Dalbulus maidis causa danos diretos e indiretos às plantas de milho por meio da alimentação da seiva do floema e da transmissão de patógenos, alguns deles de forma persistente e propagativa. Esses patógenos incluem dois molicutes, causadores do enfezamento pálido (Corn stunt spiroplasma, Spiroplasma kunkelii) e do enfezamento vermelho (Maize bushy stunt phytoplasma), bem como o vírus da risca (Maize rayado fino virus). Os sintomas variam de acordo com o patógeno e podem incluir clorose, encurtamento dos entrenós, má formação e proliferação das espigas, além da morte de plantas. Na presença de populações infectivas da cigarrinha e condições ambientais favoráveis, as perdas de produtividade podem atingir 100%.
Neste vídeo, o Prof. Dr. Daniel Debona explica a interação entre a fenologia do milho, o período de infecção dos agentes causais dos enfezamentos e o residual do tratamento de sementes com inseticidas. Assista e entenda como o tratamento de sementes com inseticidas pode contribuir para o controle da cigarrinha e o período crítico em que os molicutes causam maior dano à cultura do milho.