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Início / Noções básicas para a produção de sementes de espécies forrageiras

  • Materiais Técnicos
  • 16/02/2022

Noções básicas para a produção de sementes de espécies forrageiras

Sumário

Fatores afetam a produção de sementes e como produzir sementes de espécies forrageiras

Neste material, você vai conhecer um pouco mais sobre:

  • Quais fatores afetam a produção de sementes de forrageiras;
  • O mercado brasileiro de sementes de forrageiras;
  • A legislação para a produção de sementes.

As espécies forrageiras apresentam como principais características o crescimento e o desenvolvimento das plantas voltados à produção de folhas, com máximo valor nutritivo, mínima toxidade, aceitabilidade, oferta de energia e proteína para os animais. A forragem pode ser conservada de forma desidratada ou fermentada; além de proporcionar o corte direto, deve revelar rebrote vigoroso e tolerância ao pisoteio. Da mesma forma, os aparatos fotossintéticos evidenciam e mantêm o acúmulo de reservas, taxas respiratórias, índice de área foliar, carboidratos estruturais e não estruturais, transpiração dos tecidos, absorção de água e nutrientes. No entanto, as espécies forrageiras revelam uma baixa produção de sementes quando comparadas às grandes culturas, devido aos afilhos e às inflorescências não apresentarem sincronia, menor quantidade de inflorescências e sementes viáveis por unidade de área. 

Fatores que influenciam a produção de sementes para forrageiras

Alguns fatores podem afetar a produção de sementes de espécies forrageiras nas condições brasileiras, dentre eles podem ser citados os fatores:

  • Genéticos: quando o objetivo dos genótipos desenvolvidos é o incremento de forragem e não de sementes por unidade de área;
  • Ambientais: regiões com elevadas precipitações ou pluviosidades sazonais, temperaturas do ar e radiação solar limitante podem acarretar em problemas na polinização, colheita e deterioração das sementes no campo;
  • Culturais: muitos agropecuaristas produzem suas próprias sementes;
  • Agronômicos: precária aplicação dos conhecimentos técnicos existentes, menor disponibilidade de agrotóxicos recomendados, flutuações na atividade agropecuária, perenidade de algumas espécies, custos e riscos de produção.

Algumas peculiaridades são evidenciadas no ambiente de cultivo destinado à produção de sementes das espécies forrageiras, sendo imprescindível observar a época de florescimento das plantas para não prejudicar a formação e a viabilidade das sementes, sendo necessário que ocorra a melhoria das técnicas voltadas à produção da pastagem contemplando os atributos genéticos e agronômicos. 

Uma pastagem bem planejada pode viabilizar a produção de forragem, a integração lavoura-pecuária, a produção de feno, a carne e as sementes na mesma área física, possibilitando ao produtor ampliar sua renda. A produção de sementes pode ser incrementada através do planejamento adequado para a espécie de interesse, adubação, aplicação das técnicas desenvolvidas pela pesquisa, tratos culturais bem executados e a colheita. 

Mercado brasileiro de sementes de espécies forrageiras

O mercado brasileiro de sementes apresenta-se crescente, principalmente quanto aos gêneros de Brachiaria, Panicum e gramíneas hibernais. No entanto, há algumas restrições quanto às áreas de produção, atividade pecuária que muitas vezes se apresenta competitiva, necessidade de utilizar sementes de alta qualidade para implantar o campo e a carência de assistência técnica de qualidade. Da mesma forma, torna-se necessário compreender a origem e as características da espécie forrageira de interesse, seu ciclo metabólico (C3 ou C4),  se tropical ou temperada, se gramínea ou leguminosa. 

Condições ambientais para a produção de sementes

As melhores condições para a produção de sementes são obtidas em ambientes onde a precipitação anual aproxima-se de 1500 mm, com estação úmida e seca bem definidas (menor que 400 mm). Exige a presença de práticas agrícolas consolidadas, deve-se compreender o potencial produtivo da área, a pressão de insetos-praga, as doenças e as plantas daninhas, sendo imprescindível que o produtor possua uma unidade de beneficiamento de sementes que atenda aos padrões mínimos de qualidade e às demandas do mercado. 

Normas para a produção de sementes de espécies forrageiras

Assim como para os demais programas de produção de sementes de grandes culturas, para as espécies forrageiras, a implantação de um sistema de produção deve conter o Registro Nacional de Sementes e Mudas (RENASEM), é preciso realizar a inscrição do produtor, do beneficiador, do armazenador, do comerciante, do laboratório de análises, o credenciamento do responsável técnico (RT) e da entidade certificadora de sementes. 

O produtor de sementes deve inscrever anualmente os campos de produção no Ministério da Agricultura, responsabilizando-se pela produção, pelo controle da qualidade e pela identidade, obedecer as normas e os padrões estabelecidos, seguir as instruções e as recomendações prescritas nos laudos de vistoria emitidos pelo representante técnico (RT), manter o registro atualizado sobre a produção, comunicar anualmente a previsão de produção encaminhando os mapas de produção ao órgão de fiscalização. As sementes a serem utilizadas devem possuir categoria estabelecida (genética, básica, C1, C2, S1 e S2), contemplar os atributos físicos, fisiológicos, genéticos e sanitários atribuídos pela legislação brasileira (Lei 10.711/2003). 

Todo sistema de produção de sementes deve ser submetido a inspeções periódicas dos campos, sendo realizada pelo RT que apresenta laudos e termos de conformidade, bem como, as documentações necessárias.

REFERÊNCIAS

SILVA, J. A. G.; CARVALHO, I. R.; MAGANO, D. A. A cultura da aveia: da semente ao sabor de uma espécie multifuncional. Curitiba PR: CRV, 2020. v. 1000. 404p.
CARVALHO, I. R.; SZARESKI, V. J.; NARDINO, M.; VILLELA, F. A.; SOUZA, V. Q. Melhoramento e produção de sementes de culturas anuais: soja, milho, trigo e feijão. Saarbrücken, Germany: Ommi Scriptum Publishing Group, 2018. v. 50. 229p.
CARVALHO, I. R.; NARDINO, M.; SOUZA, V. Q. Melhoramento e cultivo da soja. Porto Alegre: Cidadela, 2017. v. 100. 366p.

Foto de Dr. Ivan Ricardo Carvalho

Dr. Ivan Ricardo Carvalho

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Santa Maria (2014). Especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas (2018). Mestre em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal de Santa Maria (2015). Doutor em Agronomia pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Pelotas (2018).Pós Doutor em Ciência e Tecnologia de Sementes/Plantas de Lavoura através da Universidade Federal de Pelotas (2018/2019). Atualmente é Professor de Agronomia e Medicina Veterinária, Coordenador do Programa de Melhoramento Genético na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - (Linha de Pesquisa Grãos) e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais e Sustentabilidade.
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Murilo Vieira Loro

Murilo Vieira Loro

Técnico em Agropecuária pela Escola Estadual Técnica Guaramano (2014). Engenheiro Agrônomo pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (2020). Pós Graduando em Biotecnologia na Universidade Estadual de Maringá e em Estatística e Modelagem Quantitativa pela Universidade Federal de Santa Maria. Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria. Atuação em Estatística experimental e Biotecnologia Vegetal.
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