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Início / Mesotrione como opção de controle seletivo de buva e macela em pós-emergência na aveia-preta

  • Materiais Técnicos
  • 19/02/2022

Mesotrione como opção de controle seletivo de buva e macela em pós-emergência na aveia-preta

Sumário

Atenção:

O mesotrione e outros herbicidas testados nessa pesquisa não possuem registro para uso em aveia-preta. Portanto, esses são dados de pesquisa, ainda iniciais, que poderão nortear para futuros trabalhos e recomendações.  

 

A Buva (Conyza spp.) e macela (Gamochaeta coarctata (Willd.), conforme figura abaixo, são plantas daninhas C3 comumente encontradas em campos de produção de aveia-preta (Avena strigosa Schreb) no Brasil.

Planta adulta de macela (esquerda) e plântula de macela (direita).
Fotos: Rafael Pedroso

 

O manejo destas espécies na família Asteraceae é geralmente realizado através de aplicações de metsulfuron-metil. Este herbicida inibidor da enzima acetolactato-sintase (ALS) é atualmente a única opção para controle de plantas daninhas em pós-emergência registrada para uso em aveia-preta. Contudo, dada a presença e distribuição de populações de Conyza spp. resistentes aos inibidores da ALS, é necessário que novas alternativas para o manejo químico destas espécies sejam definidas para manejo sustentável em campos de aveia-preta. 


Para este fim, oito tratamentos herbicidas foram aplicados em pós-emergência da aveia-preta no estádio de perfilhamento no campo e em casa-de-vegetação (Tabela 1), visando determinar a seletividade destes herbicidas à cultura, além do controle dos alvos citados anteriormente. 

Tabela 1. Lista de tratamentos aplicados sobre a aveia preta em estádio de perfilhamento.

Os tratamentos foram aplicados utilizando um costal pressurizado a CO2 calibrado para um volume de 150 L ha-1, com pontas XR 110.02. No campo, parcelas de 15 m2 foram utilizadas, com 4 repetições casualizadas em blocos. Na casa-de-vegetação foram usadas 4 repetições, casualizadas em blocos, sendo as unidades experimentais vasos de 3 litros. Dados de fitotoxicidade visual à cultura e percentual de controle dos alvos foram obtidos entre 6 e 35 dias após a aplicação, após a qual foi feita colheita de biomassa.  

 

Resultados

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Os dados indicaram que as melhores opções para manejo de buva foram mesotrione (192g do ingrediente ativo/ha), metsulfuron-metil (3,9g ia/ha) e a mistura 2,4-D + bentazon (502,5g equivalente ácido/ha + 720g ia/ha, respectivamente) (Figura 1), enquanto que o controle eficaz de macela só foi possível com aplicações de mesotrione e metsulfuron-metil (Figura 2). 

Figura 1. Controle (%) de buva (Conyza spp.) por diferentes herbicidas em pós-emergência na aveia-preta.
Fonte: Rafael Pedroso

 

Figura 2. Controle (%) de macela (Gamachaeta coarctata) por diferentes herbicidas em pós-emergência na aveia-preta.
Fonte: Rafael Pedroso

 

Além disso, baixo controle de macela com aplicações de 2,4-D isoladamente foi notado, fato que contribuiu para a baixa eficácia da mistura 2,4-D e bentazon. Mesotrione, bentazon, 2,4-D e a sua mistura com bentazon produziram leves sinais de fitotoxicidade inicial, os quais desapareceram rapidamente.

Mesotrione controlou buva e macela eficientemente, sem afetar o acúmulo de biomassa seca da aveia-preta (Figura 3). Isso indica uma boa seletividade desse herbicida para uso em aveia-preta.

A Fitotoxicidade causada pelo metsulfuron-metil, por outro lado, igualou 30% aos 34 dias após a aplicação (Figura 4).

Figura 3. Massa seca de aveia-preta (%) após exposição a diferentes herbicidas aplicados em pós-emergência.
Fonte: Rafael Pedroso
Figura 4. Fitotoxidade (%) na aveia-preta de diferentes herbicidas aplicados em pós-emergência. Fonte: Rafael Pedroso

 

Aveia preta ao lado de plântula de capim pé-de-galinha (Eleusine indica) demonstrando sintomas de branqueamento típicos do mesotrione, 7 dias após a aplicação.
Foto: Rafael Pedroso

Mesotrione, portanto, poderia constituir uma opção para manejo seletivo em pós-emergência de buva e macela em campos de aveia-preta no Brasil, auxiliando na batalha contra populações resistentes a outros herbicidas. Salienta-se, entretanto, que este herbicida ainda não possui registro para uso nesta modalidade.

Trabalho apresentado no 31° Congresso Brasileiro da Ciência das Plantas Daninhas, 2018, Rio de Janeiro.

Foto de Dr. Rafael Pedroso

Dr. Rafael Pedroso

Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Mestre e Doutor em Horticultura e Agronomia pela Universidade da Califórnia em Davis/CA, EUA e especialista em manejo de plantas daninhas pela mesma universidade. Professor temporário na ESALQ/USP (Piracicaba/SP) desde 10/2018 e docente na UniFeob (São João da Boa Vista/SP). Até a presente data, possui um acumulado de mais de 1.000 horas/aula na ESALQ/USP ? entre disciplinas da Graduação e Pós-graduação, além de 900 horas/aula na Unifeob. Membro da atual diretoria da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) e um dos editores do boletim trimestral desta sociedade. Atualmente atuo também como vice-coordenador do II Weed.Con, a ocorrer em Novembro de 2021. Atuação em Ciências Agrárias, ênfase em Ciência das Plantas Daninhas e sistemas de produção de grandes culturas. Realização de mais de 50 palestras, apresentações e treinamentos in-company ou online. Atuou como coordenador do Núcleo de Herbologia e Herbicidas do Instituto Phytus, estando envolvido em condução de pesquisa a campo e estufa para avaliação de eficácia de controle de plantas daninhas junto à agroquímicas, para fins de registro ou desenvolvimento do produto. Fortes componentes ligados ao ensino como o preparo de materiais didáticos em diversas formas de mídia (vídeo, escrita, podcast, webinar) para a plataforma PhytusClub, tendo produzido mais de 100 materiais. Atuo também na produção e organização de cursos para a plataforma Agrischool, treinamentos em fazendas e revendas, e atuação como palestrante em eventos contratados por empresas ou reuniões societárias.
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