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Início / Macrophomina preocupa produtores de soja

  • Materiais Técnicos
  • 22/02/2022

Macrophomina preocupa produtores de soja

Sumário

Nas últimas safras tem sido notado um enfoque bastante grande sobre diversas doenças foliares e legumes, e por vezes acabam sendo negligenciadas outras doenças, principalmente de solo e de haste, que tem aumentado a ocorrência e podem estar comprometendo potencial produtivo da soja. O alerta é no sentido de que precisamos estar atentos a estes problemas, por hora, secundários, mas que a médio prazo podem se tornarem mais danosos, caso medidas de manejo não sejam tomadas.

O fungo Macrophomina phaseolina, causador da podridão-cinzenta da raiz e da haste da soja, tem sido um desses problemas que na maioria dos casos passa despercebido sem causar grandes danos. No entanto, segundo a Dra. Mônica Debortoli, nessa safra 2017/18 houve diversos relatos de áreas com significativa incidência e severidade dessa doença em soja, o que pode estar ligado a condições de clima ocorridos nessas áreas. Mesmo que em muitos dos casos ocorra em plantas isoladas, ou pequenas reboleiras, sintomas se manifestando mais no final do ciclo, isso tem preocupado muitos produtores em função do desconhecimento do problema.

 

Mas se o potencial de dano ainda é baixo, porque preocupa?

Preocupa porque se trata de um fungo de difícil manejo, um fungo polífago que ataca um grande número de culturas agrícolas e pode sobreviver sobre os restos culturais dessas e ainda apresenta estruturas de resistência que também permitem sua sobrevivência no solo por longo tempo. Tais características coloca em cheque inclusive a efetividade de uma das principais estratégias de manejo que seria a rotação de culturas.  Além disso, não se tem cultivares com altos níveis de resistência o que também limita o uso dessa estratégia de controle.

 

Que situações tem propiciado maior incidência da doença?

O percentual de plantas atacadas tem sido maior em áreas com ocorrência de déficit hídrico, altas temperaturas do solo e áreas compactadas que dificultam o crescimento radicular. Esse fato pode estar ligado a maior suscetibilidade da planta sob situações de estresse e também pela menor atividade dos organismos antagonistas no solo.

 

Nesse sentido, é muito importante o monitoramento das áreas e a diagnose correta da presença desse fungo para que medidas de manejo possam ser iniciadas. Tais medidas devem evolver melhorias no sistema de produção, essencialmente melhorias quanto a qualidade de solo, cultivares, rotação de cultivos e épocas de semeadura.

 

Figura 1. Manchas em reboleiras com ataque de Macrophomina. (Foto: Marcelo Madalosso)
Figura 2. Sintomas de haste com ataque de Macrophomina. Epiderme flouxa e estruturas do patógeno logo abaixo.

 

 

 

Foto de Dr. Leandro Marques

Dr. Leandro Marques

Graduado em Agronomia (2011) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui mestrado e doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia pela mesma Universidade. Atuou na pesquisa a campo como pesquisador no Instituto Phytus na área de fitopatologia. Na área de ensino atuou como coordenador de conteúdo e treinamentos da plataforma Elevagro, sendo autor e tutor de diversos cursos online e presenciais. Possui experiência em fitopatologia, com ênfase em: controle químico de doenças em plantas, quantificação de doenças, ferrugem da soja, absorção e dinâmica de fungicidas, respostas fisiológicas de plantas a estresses abióticos e fitotoxidade de agrotóxicos. Atualmente é professor de Fitopatologia no curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI).
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Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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