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Início / Helicotylenchus dihystera presente em lavouras do RS

  • Materiais Técnicos
  • 19/02/2022

Helicotylenchus dihystera presente em lavouras do RS

Sumário

O aumento populacional desse nematoide em lavouras gaúchas e em diversas partes do Brasil tem levantado um alerta e gerado preocupação aos envolvidos na cadeia produtiva da soja.

 

Compilados recentes apontam que o nematoide das galhas (Meloidogyne javanica) e o nematoide espiralado (Helicotylenchus dihystera) são as espécies que ocorrem com maior frequência em lavouras do Rio Grande do Sul. No entanto, o H. dihystera era considerado um nematoide de ocorrência comum nas análises rotineiras e, até então, considerado um nematoide com baixo potencial de dano para cultura da soja.


 

Esse cenário pode estar mudando, pois notou-se um aumento nas densidades populacionais desse nematoide. Isso tem gerado preocupação.

O baixo potencial de dano poderia estar ligado a ocorrência de baixas populações. No entanto, de acordo com o Pesquisador Paulo Santos, coordenador do setor de Nematologia do Instituto Phytus, tem sido encontradas elevadas populações dessa espécie em amostras de lavouras gaúchas recebidas para análise.

Esse aumento populacional pode estar relacionado ao uso repetido de culturas e cultivares que favoreçam a sua multiplicação. Também pode haver relação com a ausência de estratégias de manejo, pela falta de identificação e desconhecimento do problema por parte dos produtores e técnicos, e até mesmo pelo descrédito com esse grupo de microrganismos, afirma Paulo. 

 

Sabe-se que nematoides parasitas de plantas, de maneira geral, tem seu potencial de dano aumentado de acordo com o aumento da densidade populacional. Por isso, se torna fundamental a correta identificação e quantificação de sua densidade nas áreas, para que estratégias de manejo possam ser adotadas. 

O H. dihystera se trata de um nematoide causador de lesões radiculares, sintomas muito similares ao ataque do nematoide das lesões radiculares Pratylenchus brachyurus.

 

As lesões de coloração enegrecidas nas raízes ocorrem devido ao dano interno às células, causadas pela entrada do nematoide nos tecidos e por sua movimentação, possibilitando a entrada de agentes oportunistas, como fungos, que aceleram a morte dos tecidos radiculares (Figura 2). 

Em um trabalho de monitoramento, na safra 2017/2018, o grupo de Pesquisa coordenado por Paulo Santos analisou mais de 500 amostras de solo e raiz, abrangendo 60 municípios gaúchos. Das amostras analisadas, verificaram-se elevados níveis populacionais do nematoide espiralado H. dihystera nos municípios levantados, bem como a sua prevalência.

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Nos municípios de Alegrete, Boa Vista do Cadeado, Boa Vista do Incra, Cacequi, Cachoeira do Sul, Cruz Alta, Doutor Mauricio Cardoso, Independência, Itaqui, Júlio de Castilhos, Manoel Viana, Pontão, Rosário do Sul, São Francisco de Assis, São Gabriel, São Vicente do Sul, Três de Maio e Tupanciretã, observaram-se densidades populacionais variando de 910 a 7.520 nematoides em 200 cm³ de solo e de 30 a 2.110 juvenis em 5 gramas de raiz. Assim, a média total (solo + raízes) foi de 3.704 nematoides. 

Este trabalho foi apresentado no 35 Congresso de Nematologia realizado recentemente em Bento Gonçalves/RS e foi possível concluir que H. dihystera encontra-se presente em diversas lavouras do Rio Grande do Sul, indicando assim a necessidade de manejo para barrar esse aumento e prevenir perdas produtivas.

 

Figura 1. Helicotylenchus dihystera em microscópio ótico (Esquerda) e dentro da raiz colorida com fucsina ácida (Direita).
Fonte: Paulo Santos

 

Figura 2. Raízes de plantas de soja com sintomas de Helicotylenchus dihystera.
Fonte: Paulo Santos

Foto de Dr. Paulo S. Santos

Dr. Paulo S. Santos

Possui graduação em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Várzea Grande (2009), Especialização em Processamento Pós-colheita de Grãos e Sementes pela Universidade Federal de Mato Grosso (2012), Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria (2015), Doutorado em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria (2020). Atualmente é coordenador de pesquisa na área da Nematologia pelo Instituto Phytus/DF.
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