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Início / Ferrugem estriada ou ferrugem linear do trigo (Puccinia striiformis)

  • Materiais Técnicos
  • 09/10/2012

Ferrugem estriada ou ferrugem linear do trigo (Puccinia striiformis)

Sumário

Informe técnico referente a ferrugem estriada ou ferrugem linear do trigo (Puccinia striiformis)

Neste material você vai ver aspectos relacionados à ferrugem estriada, tais como:

  • Sintomas da ferrugem estriada
  • Diferença entre ferrugem da folha (Puccinia recondita f. sp. tritici) e ferrugem estriada (Puccinia striiformis)
  • Epidemiologia da ferrugem estriada (Puccinia striiformis)
  • Manejo da doença

A ferrugem estriada ou ferrugem linear do trigo é causada pelo fungo Puccinia striiformis sendo uma das doenças mais danosas para o trigo em muitos lugares do mundo, tais como Ásia, Europa, América do Norte, América do Sul, Oriente Médio e África.

Em termos de área afetada pela doença, a China é o país que enfrenta os maiores problemas. No Brasil, não existem muitos relatos de incidência da ferrugem estriada em nível de dano econômico.

 

Sintomas da ferrugem estriada

Os primeiros sintomas podem aparecer de 15 a 20 dias após a infecção. A infecção é caracterizada por massas pulverulentas (pústulas) de esporos amarelo-alaranjados que se distribuem ao longo e no sentido das nervuras formando listras na superfície das folhas (Figura 1).

As pústulas têm margem de característica serrilhada e podem ocorrer em ambos os lados das folhas, nos colmos e espigas. As pústulas podem cobrir grandes áreas das folhas afetadas em plantas jovens e em plantas mais velhas as pústulas são dispostas em linhas paralelas, dando aspecto listrado.

 

 

 

Diferença entre ferrugem da folha (Puccinia recondita f. sp. tritici) e ferrugem estriada (Puccinia striiformis)


A diferença, sob o ponto de vista de sintomas, entre as frequentemente encontradas ferrugem da folha (Puccinia recondita f. sp. tritici) e ferrugem do colmo (Puccinia graminis f. sp. tritici) em relação à ferrugem estriada está na forma como as pústulas estão dispostas ao longo do tecido vegetal.

A ferrugem da folha tem suas as pústulas aleatoriamente distribuídas (Figura 4a), enquanto que no caso da ferrugem estriada (Figura 4b), as pústulas se distribuem de forma linear ao longo das nervuras.

 

Diferença nos sintomas entre a ferrugem da folha (Figura 4a) e ferrugem estriada (Figura 4b)

 Epidemiologia da ferrugem estriada (Puccinia striiformis)

Os esporos são produzidos principalmente a partir das pústulas nas folhas e, em menor grau, pelas das bainhas e colmos.

Puccinia striiformis pode infectar as glumas e aristas na floração, resultando em acúmulo de esporos nas estruturas florais e na superfície dos grãos em desenvolvimento, no entanto, não é transmitida por sementes.

As condições que favorecem o estabelecimento da doença são a alta umidade do ar e temperaturas baixas (entre 8 e 15° C), embora o fungo possa sobreviver a temperaturas de aproximadamente 40° C.

Dessa forma, a ferrugem estriada ou ferrugem linear do trigo é um grande problema para a cultura trigo em regiões onde predominam temperaturas muito baixas durante a estação de cultivo.

 

Manejo da doença

Para o manejo da ferrugem estriada, o uso de cultivares com a presença do gene de resistência é a principal estratégia de manejo da doença.

A eficiência desse método de controle pode ser observado na figura abaixo, onde duas cultivares semeadas lada a lado, uma apresentou sintomas característicos da doença e a outra não.

Na Figura 5a, a cultivar apresentou-se resistente à Puccinia striiformis, enquanto que a cultivar da Figura 5b, mostrou ser suscetível. O controle químico, com a aplicação de misturas de estrobilurinas e triazóis, apresenta-se eficiente no controle da ferrugem estriada.

Diferença na resistência genética a Puccinia striiformis, cultivar com resistência genética (Figura 5a) e cultivar suscetível (Figura 5b)
Foto de Ph.D. Ricardo Balardin

Ph.D. Ricardo Balardin

"CEO do Phytus Group e CRO da DigiFarmz Smart Agriculture. Ph.D. em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology pela Michigan State University (EUA); Doutorado em Crop and Soil Sciences, Plant Pathology. Michigan State University, MSU, Estados Unidos. (1994 - 1997); Mestrado em Fitotecnia pelas Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1982 - 1984); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. (1977 - 1982). Área de atuação: Soja, milho, proteção de plantas e controle químico das doenças, arroz, cereais de inverno e tecnologia de aplicação de fungicidas."
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Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Engenheiro Agrônomo, MSc. em Engenharia Agrícola (UFSM) e Dr. em Agronomia: Fitopatologia e Tecnologia de Aplicação de Fungicidas (UFSM). Professor e Pesquisador na Universidade Regional Integrada, Campus Santiago e Santo Ângelo. Diretor da Madalosso Pesquisas. Palestrante. Participa do desenvolvimento de Fungicidas e Tecnologias de Aplicação. Autor de bibliografias na área e revisor. Tem experiência nas áreas de fitopatologia, controle químico, estudo avançados de fungicidas, fitotoxidade, absorção foliar e tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, atuando principalmente nos patossistemas ligados a soja, milho, arroz e trigo.
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Drª. Mônica Debortoli

Drª. Mônica Debortoli

Diretora Técnica Sul do Instituto Phytus. Formação: Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2008 - 2011); Mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil (2006 - 2008); Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2000 - 2005).
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