A virada do ano sempre é um momento de reflexão, ver onde estamos errando e como fazer cada processo melhor. Isso também acontece na agricultura e todos os profissionais envolvidos no agronegócio precisam estar atentos às tendências do mercado em relação às novas tecnologias e inovações.
Para 2023 as tendências estão voltadas para automação dos maquinários, armazenamento de dados na nuvem e utilização de drones. Porém, nem todas as tendências do setor se encaixam no perfil variado de produtores rurais espalhados em todo o Brasil.
Essa onda de inovações exige conectividade no campo, e segundo o IBGE, cerca de 70% da população rural não tem acesso. Por isso ainda existem muitos espaços para serem cobertos e que permitam o desenvolvimento acelerado que a internet carrega consigo.
A conectividade não traz apenas a possibilidade de analisar dados com expertise e solucionar os gargalos que trazem grandes perdas de produtividade, mas permite melhorar a qualidade de vida com acesso a saúde e entretenimento, além de ser um facilitador da sucessão no campo, já que os jovens buscam facilidade de comunicação e acesso a outras realidades diferentes das suas.
É interessante perceber como as áreas com mais tecnologia aplicada conseguem uma produtividade vertical, produzindo cada vez mais no mesmo espaço, sem a necessidade de abertura de novas áreas.
Essas tendências potencializam esse tipo de produção, e o foco deve ser em aumentar a conectividade para que cada vez mais produtores alcancem esses níveis produtivos, permitindo maior lucratividade e rentabilidade, assim como o avanço do desenvolvimento das regiões.
Ao superar a barreira de conectividade, é possível que todos os agricultores tenham acesso e sejam profissionais expressivos no mercado – pequeno, médio ou grande produtor rural.