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Início / [Slides do Webinar] Patógenos transmitidos pós-colheita

  • Materiais Técnicos
  • 24/02/2022

[Slides do Webinar] Patógenos transmitidos pós-colheita

Sumário

Neste material serão abordados importantes tópicos sobre patógenos transmitidos pós-colheita da soja como:

  1. Qualidade das sementes
  2. Formas de Transmissão
  3. Meios de associação dos patógenos com as sementes
  4. Efeito dos patógenos sobre as sementes colhidas
  5. Prevenção: Controle Químico
  6. Semente – Inóculo inicial das Epidemias
  7. Problemas causados por fungos de armazenamento

Qualidade das sementes

O autor comenta neste tópico sobre os fatores que predizem sobre a qualidade de sementes como:

Fator genético: as sementes podem carregar no seu DNA características como elevadas produtividades, adaptabilidade às condições ambientais específicas, precocidade, qualidade e resistência à fatores bióticos e abióticos.

Fator Fisiológico: germinação (uniforme, rápida, emergência total, …), vigor (Robustez inicial, população final, acúmulo de matéria seca, ..) e longevidade

Fator Físico: formato, umidade, pureza, danos mecânicos

Fator Sanitário: ocorrência de patógenos e insetos junto às sementes.

Figura 1 – Problemas em sementes e suas possíveis causas.

Formas de transmissão 

Figura 2 – Ciclo dos patógenos.

Meios de associação dos patógenos com as sementes 

  • Infecção intra-embrionária seguida de infecção sistêmica: Colletotrichum dematium var. truncata (soja)

  • Infecção intra-embrionária seguida de infecção local: Contaminação seguida de fase saprófita ou latente e posterior infecção local: Sclerotinia sclerotium (soja, feijão, girassol)
Figura 3 – Vias de infecção

 

Conceitos:

Associação entre sementes e patógeno ocorre por:

Infecção: inóculo no interior das sementes (Tegumentos, endosperma, embrião);

Contaminação: Inóculo na superfície das sementes;

Acompanhante: Inóculo distribuído entre as sementes, livre ou como impureza infectante.

  • Os patógenos podem estar associados a sementes sob mais de uma das formas em um mesmo lote de sementes.
  • O conhecimento do tipo de associação é muito importante para a determinação do método utilizado para patologia das sementes e também para a escolha do melhor método para tratamento de sementes.

Efeito dos patógenos sobre as sementes colhidas 

Figura 4 – Consequências da ocorrência de patógenos nas sementes.

 

 

Além do efeito sobre a semente e o processo de germinação, os patógenos que podem acarretar sintomas em parte aérea, após sua transmissibilidade da semente para a parte aérea. Cada patógeno tem sua taxa de transmissibilidade, a seguir (Tabela 1) seguem alguns exemplos.

Tabela 1 – Nome comum, nome específico e taxa de transmissibilidade de patógenos da semente para a parte aérea da cultura da soja.

Nome Comum

Nome Específico

Taxa de transmissibilidade

Mancha Púrpura

Cercospora kiuchii

30%

Mancha olho de rã

Cercospora sojina

30%

Mancha Parda

Septoria glycines

20%

Seca da haste

Phomopsis spp.

25%

Antracnose

Colletotrichum truncatum

10%

Cancro da Haste

Diaporthe phaseolorum

1%

Mofo Branco

Sclerotinia sclerotiorum*

40-70%

* American Phytopathologial Society

Deve-se atentar, também, para a infecção latente de patógenos causadores de doenças de final de ciclo (DFC), os quais só serão detectados nos estádios R5.2 e R5.7, nas hastes e folhas. Entretanto, apresentam incidência e severidade baixas, mas em análises de laboratório são detectadas, que por sua vez, causarão a redução da viabilidade das sementes.

Figura 5 – Trabalho pulicado sobre a colonização latente de patógenos em soja.

Prevenção: Controle Químico

Figura 6 – Ilustração sobre o efeito da proteção das plantas com fungicidas em parte aérea em diferentes períodos.

 

Figura 7 – Controle de doenças em parte aérea e seu reflexo sobre a qualidade da semente na avaliação de patologia de sementes.

Semente – Inóculo inicial das Epidemias

Figura 8 – Ilustração das principais doenças de parte aérea transmitidas via semente e o período principal de disseminação das mesmas.

Problemas causados por fungos de armazenamento

A autora cita como principais fungos de armazenamento, Aspergillus spp. e Penicillium spp., os mesmos causam apodrecimento da semente, afetando o valor cultural e nutricional da semente.

A ocorrência dos mesmos na semente esta estritamente relacionado com as condições ambientais na colheita, principalmente alta pluviosidade no período, o que predispõe as sementes ao ataque dos patógenos citados.

Danos causados pelos fungos de armazenamento:

  1. Perda da germinação: devido à invasão do embrião, especialmente em sementes de gramíneas;
  2. Descoloração das sementes, causando problemas de redução da viabilidade, do valor nutricional e do valor comercial do produto;
  3. Aumento da taxa de ácidos graxos, causando rancificaçãodo óleo, sendo a taxa de ácidos graxos livres um indicativo da deterioração das sementes;
  4. Aquecimento da massa de sementes, com consequente aumento da taxa respiratória, podendo levar as sementes a uma rápida deterioração;
  5. Produção de toxinas que podem ser letais ao homem e aos animais.

Foto de Drª. Caroline Gulart

Drª. Caroline Gulart

Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, Nematologia, Tratamento de sementes, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças de grandes culturas , avaliação da sensibilidade in vitro de fungos a fungicidas, manejo e identificação de nematóides em soja, milho e algodoeiro. Pesquisadora, coordenadora de Microbiologia e Tratamento de sementes do Instituto Phytus.
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