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Início / Quinze anos de Ferrugem-da-soja no Brasil

  • Materiais Técnicos
  • 23/02/2022

Quinze anos de Ferrugem-da-soja no Brasil

Sumário

 

Quinze anos de Ferrugem da soja no Brasil

 

A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é a doença mais severa atacando a cultura no Brasil.

A doença encontra-se endemicamente estabelecida nas principais regiões produtoras do país, onde têm sido relatados ataques expressivos com dano significativo de produtividade.

O principal dano ocasionado por essa doença é o rápido amarelecimento, e queda precoce das folhas, que impedem a completa formação dos grãos, com consequente redução da produtividade.

Quanto mais cedo ocorrer a desfolha, menor será o tamanho do grão e consequentemente, maior será a perda do rendimento e qualidade (Figura 1 ).

A ferrugem causa a desfolha precoce da soja, prejudicando o enchimento e rendimento de grãos

 

Custo da ferrugem da soja no Brasil

Desde sua primeira constatação no Brasil, 15 anos se passaram. Durante esses anos, o custo da ferrugem da soja para o Brasil chegou a US$ 23,4 bilhões. 

O controle da doença sempre se baseou no controle químico, entretanto com o passar das safras, foi sendo observado menor sensibilidade do patógeno aos fungicidas.

Para garantir a longevidade dos produtos comerciais no mercado, e a sustentabilidade da cultura da soja no Brasil é importante a adoção de medidas integradas de controle da doença.

 

Controle químico safra após safra

Ao ser identificada no Brasil, em 2001, a ferrugem asiática foi controlada com aplicação de produtos isolados, com um único ingrediente ativo. Os produtos mais utilizados eram os triazóis e as estrobilurinas.

A utilização isolada de ingredientes ativos, em anos passados, de forma sequencial, sem rotação de mecanismo de ação, contribuiu para a redução de sensibilidade do patógeno. A partir de 2008, os produtos isolados não são mais recomendados, devido a menor eficiência.

Atualmente, recomendam-se misturas comerciais de fungicidas, com diferentes mecanismos de ação.

Os principais fungicidas utilizados no controle da ferrugem pertencem a três grupos distintos: 

  • Inibidores da Desmetilação (IDM – triazóis e triazolintione)
  • Inibidores da Quinona oxidase (IQo – estrobilurinas) 
  • Inibidores da Succinato Desidrogenase (ISD – carboxamidas)

A partir da safra 2013/14 diversos trabalhos conduzidos a campo mostraram uma redução de eficiência de misturas de triazóis e estrobilurinas. Na safra 2016/17, em regiões específicas do Brasil, alguns fungicidas com carboxamidas apresentaram redução de eficiência, em relação aos resultados da safra 2015/16.

O produto comercial Fox®, que contém os ingredientes ativos protioconazol + trifloxistrobina foi introduzido no Brasil comercialmente, na safra de 2012/13. No Brasil, o protioconazol nunca foi utilizado de maneira isolada, sempre associado com a estrobilurina trifloxistrobina.

Além disso, a companhia recomenda sua aplicação de maneira preventiva, com no máximo duas aplicações durante a safra, associando-se pelo menos em uma aplicação a fungicidas multissítios. Essas recomendações contribuem para a longevidade do produto, mantendo sua eficácia de controle acima de 80%.

Controle da ferrugem, propocionado pela utilização de fungicida 

Foto de Dr. Marlon Tagliapietra

Dr. Marlon Tagliapietra

Já atuou como colaborador de pesquisa e ensino do Instituto Phytus. Possui experiência na área de Fitopatologia, atuando principalmente nos temas de proteção de plantas e controle químico de doenças em soja, milho, arroz e cereais de inverno e tecnologia de aplicação de fungicidas. Formação: Doutorado em Programa de Pós-Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2014 - 2017) Mestrado em Programa de Pós-Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2012 - 2014) Especialização em Programa Especial de Graduação de Formação de Professores para a Educação P. pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2014 - 2015) Graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Brasil; (2006 - 2011)
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