Considerando o cenário nacional, os produtores rurais estão inseridos dentro de um setor que responde por grande parte do PIB brasileiro. Porém, existem cerca de 3 milhões de propriedades rurais hoje e a grande maioria não é competitiva.
Competitividade está relacionada com a busca de melhorar os resultados, ter uma visão estratégica do negócio. Como exemplo, o produtor de grãos que busca reduzir custos e manter produtividade, aumentando a margem de lucro; ou o produtor de hortaliças que divulga seu negócio nas mídias sociais ou cria uma marca que caracteriza seu produto no mercado.
O produtor precisa ver sua propriedade como uma empresa.
O que vem a ser empresa e empresário?
De acordo com o artigo 966 do Código Civil, “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
A empresa é uma união de todos os recursos que o empresário tem na mão. Faz a gestão e administração e alcança os resultados esperados e estimados através de metas e objetivos. Uma empresa sempre visa resultados lucrativos: o que importa acima de tudo é dinheiro e, consequentemente, é o que sustenta o negócio.
Hoje o produtor precisa ter uma visão diferenciada da sua empresa, dando a devida atenção à análise dos dados e dos números. O agricultor passa muito tempo no chão da fábrica e pouco tempo dentro do escritório definindo ações para agilizar o alcance de resultados.
A forma como o produtor está conduzindo a lavoura pode estar lhe gerando muitos lucros, mas será que não é possível alcançar maior margem apenas com o pequeno esforço de entender como está o andamento financeiro da empresa?
O dono da fazenda é um bom administrador, mas ainda lhe falta atenção aos recursos financeiros.
Isso pode ser explicado pelo efeito manada, ninguém pode sair da rota porque o leão pode devorar. Mas não estamos mais no tempo das cavernas, ser diferente é uma forma de ser competitivo, de avançar na frente e mostrar que os resultados podem ser melhores.
Comece separando o dinheiro da família e dos negócios, garanta uma reserva de emergência para tempos difíceis e de baixa lucratividade, além do capital para investir em novas tecnologias, aumentando a produtividade e lucratividade do negócio.
No final, o que se ganha com tudo isso?
A oportunidade de tomar decisões assertivas, alavancar os resultados da empresa, investir em tecnologia, aumentar a margem de lucro e a qualidade de vida da família.
Parar 10 horas na semana ou 2 horas por dia de segunda a sexta para analisar seu negócio já é suficiente para avaliar qual caminho tem mais vantagens e pode garantir os resultados esperados. Gaste pouca energia com tarefas de relevância e que garantam grandes resultados.