Empresas de sucesso reúnem no seu ambiente organizacional um conjunto de fatores que, consequentemente, impulsionam sua tomada de decisão e competitividade, gerando vantagens imprescindíveis para a sustentabilidade no mercado. Desenvolvido com afinco e objetividade, o planejamento garante ferramentas e percepções importantes à organização, principalmente quando se tem em mente que o sucesso de uma organização está também atrelado à oferta de serviços/produtos de qualidade, diferenciados, com custos otimizados e preços de mercado competitivos (VARGAS-HERNÁNDEZ; SÁNCHEZ, 2014).
Mas é só isso?
Não! O aumento de capital em curto prazo, utilização de financiamentos para diversificação de aquisições, atrair e manter alta qualidade de gestores (fomentar competências organizacionais) e, melhorar os produtos e serviços oferecidos pela organização também contribuem (STEINER, 1969). Todos estes fatores estratégicos dependem diretamente de tomadas de decisões eficazes, destacam Mintzberg, et al. (2006), pois favorecem:
- A construção de intuição coletiva que aumenta a capacidade da alta gestão de identificar ameaças e oportunidades com maior eficiência;
- O estímulo ao conflito rápido para melhorar a qualidade do pensamento estratégico sem perda de tempo em demasia;
- A manutenção do ritmo disciplinado que conduza, com precisão, o processo de tomada de decisão;
- O enfraquecimento de divisões e comportamento político que cria conflitos improdutivos e perda de tempo.
Você também pode gostar de:
|
<
Além disso, a implementação bem-sucedida de estratégias, geralmente, requer ativos altamente específicos da organização (competência organizacionais ou Business Inteligenceknow-how, plano de ação) considerando sempre a interferência dos fatores externos, que direta ou indiretamente impactam nos processos e gestão (BARNEY, 1986; VARGAS-HERNÁNDEZ; SÁNCHEZ, 2014).
Nesta linha, Santos e Goés (2015), apresentam algumas estratégias empreendedoras necessárias independentemente do tipo de negócio:
Todas estas estratégias utilizadas para proporcionar uma gestão capaz de gerar relatórios necessários ao consultor e ao gestor.
Outros procedimentos, também são importantes: controles de estoques, fluxo de caixa, treinamento dos funcionários, melhoria da visibilidade de vitrine, higienização, princípios da qualidade total, ações do marketing, logística, enfim, uma gama de ações para uma boa gestão do empreendimento (SANTOS; GOÉS, 2015). Sobretudo, compartilhamento a visão de Viapiana (2000), onde aponta que apesar de o sucesso empresarial depender de vários fatores externos e internos, ele está diretamente relacionado à maneira como os gestores fazem as coisas e de como a liderança é exercida.
Referências
BARNEY, J. B. Strategic factor markets: Expectations, luck, and business strategy. Management science, v. 32, n. 10, p. 1231-1241, 1986.
MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J. B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
PATIAS, J. Aplicação dos métodos AHP e fuzzy TOPSIS em incubadoras de empresas. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Santa Maria, RS. 2017.
SANTOS, C. T. de A.; GÓES, A. O. S. Consultoria e empreendedorismo: uma abordagem estratégica. C@LEA – Revista Cadernos de Aulas do LEA, n. 4, p. 1-15, Ilhéus – BA, 2015.
STEINER, G. A. Top management planning. New York: The Macmillan Co. 1969
VARGAS-HERNÁNDEZ, J. G.; SÁNCHEZ, J. O. E. Strategic thinking as a critical factor of business competitiveness. FACEF Pesquisa-Desenvolvimento e Gestão, v. 17, n. 2, 2014.
VIAPIANA, C. Fatores de sucesso e fracasso da micro e pequena empresa. 2000. 179 f. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. 2000.