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Início / Momento de aplicação do fungicida

  • Materiais Técnicos
  • 24/02/2015

Momento de aplicação do fungicida

Sumário

  1. Aplicação de fungicidas e momentos do ciclo do patógeno
  2. Fases do ciclo de desenvolvimento da doença
  3. O momento de uma aplicação preventiva
  4. O momento de uma aplicação curativa
  5. O momento da aplicação erradicante

A eficiência de controle do fungicida sobre a doença em uma cultura está relacionada diretamente com o momento em que o ingrediente ativo (i.a.) é aplicado sobre o estágio da patogênese, não interessando o estádio fenológico da cultura. Assim, a planta pode estar em estádio vegetativo ou reprodutivo que os momentos Preventivo, Curativo e Erradicante (Figura 1) estarão presentes a partir da aplicação e serão decisivos para a sequência do programa de aplicações. Esta relação produto-patógeno será fundamental para o desempenho do controle, sendo menor quanto maior for o estabelecimento da relação patógeno-hospedeiro.

Figura 1. Momento de aplicação dos fungicidas de acordo com a interação do patógeno-hospedeiro e sua relação com a eficiência de controle químico obtida.

Deposição:

Independente da característica de disseminação do patógeno, o esporo disperso no ar precisará encontrar o hospedeiro e a precipitação leve acaba por auxiliar. A chegada do esporo sobre o tecido da planta estará disponível para iniciar a interação com o hospedeiro.

Germinação:

Não havendo aplicação preventiva, os processos bioquímicos de germinação serão estimulados imediatamente, desde que sejam cumpridas as condições mínimas de molhamento foliar e luz exigidas por cada fungo. A partir dessa interação positiva, haverá formação do tubo germinativo para reconhecimento do tecido do hospedeiro e procura de aberturas naturais ou formação de estruturas de fixação, como apressório, dependendo do patógeno. Até este momento, havendo disponibilidade de i.a. de fungicida sobre os tecidos do hospedeiro, as estruturas do fungo entrarão em contato com o i.a. e provocará sua morte ou em alguns casos, paralisação. Este i.a. estará disponível sobre o hospedeiro devido à aplicação PREVENTIVA, portanto antes da chegada do esporo. Este posicionamento preventivo confere a maior eficácia possível ao produto aplicado, visto que a absorção do i.a. pelo tecido sadio é fundamental para proteção desse e maior período residual de controle, principalmente para grupos químicos das estrobilurinas e carboxamidas.

Penetração:

O esporo já desenvolveu o tubo germinativo até o melhor ponto da epiderme do hospedeiro, iniciando a produção do apressório. Esta interação significativa entre patógeno e hospedeiro dará início a um processo de produção de mecanismos de ataque por parte do patógeno, contra mecanismos de defesa por parte do hospedeiro. Este último, geralmente ficando em desvantagem, não resistindo ao início do processo de infecção devido à grande capacidade do patógeno de sintetizar enzimas cutinases, pectinases, celulases, etc causando a lise da parede celular e membrana plasmática. A partir deste momento, iniciará o processo de infecção do patógeno sobre o hospedeiro onde qualquer aplicação de fungicidas será de caráter curativo sobre os tecidos do hospedeiro. A eficiência de controle do fungicida aplicado neste momento será menor que se ocorresse preventivamente, e tão baixa quanto maior for o avanço da infecção do patógeno a partir deste ponto.

Colonização:

 Com o sucesso da infeção do patógeno sobre o hospedeiro, ocorrerá a colonização dos demais tecidos no entorno do ponto inicial da penetração, perfazendo o estabelecimento do patógeno. Até este período o conceito de curativo ainda se mantém, visto que ele se estabelece somente entre os momentos entre pré e pós sintoma.

Reprodução (sintomas):

Satisfeita a condição de colonização e ausência de controle, o patógeno dará início à última etapa da relação patógeno-hospedeiro, a reprodução e, por conseguinte a expressão dos sintomas na planta. Todas as aplicações realizadas após a esporulação serão consideradas erradicantes, imprimindo baixa eficácia de controle químico e consequentemente um menor período residual, comparada com aplicações que forem realizadas nos estágios iniciais da patogênese. Além de auxiliar na aplicação, estas informações são importantes para evitar o surgimento de tolerância/resistência de fungos a fungicidas que são frutos de aplicações em períodos de multiplicação do patógeno (Erradicativas).

Foto de Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Engenheiro Agrônomo, MSc. em Engenharia Agrícola (UFSM) e Dr. em Agronomia: Fitopatologia e Tecnologia de Aplicação de Fungicidas (UFSM). Professor e Pesquisador na Universidade Regional Integrada, Campus Santiago e Santo Ângelo. Diretor da Madalosso Pesquisas. Palestrante. Participa do desenvolvimento de Fungicidas e Tecnologias de Aplicação. Autor de bibliografias na área e revisor. Tem experiência nas áreas de fitopatologia, controle químico, estudo avançados de fungicidas, fitotoxidade, absorção foliar e tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, atuando principalmente nos patossistemas ligados a soja, milho, arroz e trigo.
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