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Início / Momento correto de uso de 2,4-D e MCPA em trigo

  • Materiais Técnicos
  • 22/02/2022

Momento correto de uso de 2,4-D e MCPA em trigo

Sumário

Devido aos frequentes casos de resistência aos herbicidas inibidores da ALS, os herbicidas 2,4-D e o MCPA tem sido importantes opções para utilização em pós-emergência do trigo. O 2,4-D e o MCPA são herbicidas mimetizadores de auxinas, também chamados de auxinas sintéticas ou herbicidas hormonais. A tolerância do trigo e outras gramíneas a esses herbicidas é mediada por vários mecanismos, incluindo a reduzida penetração foliar, limitada translocação no floema, insensibilidade no sítio de ação e metabolização do herbicida.

 

No entanto, estes herbicidas precisam ser utilizados em momentos e doses corretas para minimizar problemas de fitotoxicidade na cultura do trigo.

Aplicações muito precoces, em plântulas de trigo recém emergidas, podem causar deformações morfológicas como espigas defeituosas, folhas enroladas e estatura reduzida das plantas. Esses danos estão ligados a interferência desses herbicidas aos primórdios de espiguetas localizados no meristema apical (“ponto de crescimento”). Um dos sintomas mais típicos de fitotoxicidade de 2,4-D é a retenção das espigas no colmo após a elongação, que permanecem tortas, com o ápice preso ao colmo pelas aristas. Por outro lado, aplicações tardias, após o início da elongação, também podem ser danosas devido a interferência do herbicida na diferenciação floral (formação das flores). Segundo estudos da Embrapa Trigo, aplicações de herbicidas hormonais próximos à antese podem causar reduções de até 60% no rendimento de grãos (Rodrigues et al., 1995).

No caso do MCPA, este se mostra um herbicida um pouco mais seletivo a cultura do trigo e outros cereais como cevada, tendo uma maior flexibilidade de uso. Segundo o fabricante, esse herbicida tem uma janela de aplicação um pouco maior, podendo ser aplicado do perfilhamento até o início do emborrachamento da cultura.

 

Assim, diversos trabalhos têm evidenciado que o momento mais adequado e de menor risco de fitotoxidade para aplicação do herbicida 2,4-D na pós-emergência do trigo é no estágio de pleno perfilhamento da cultura até o primeiro nó visível (início da elongação). No caso do MCPA o período vai do pleno perfilhamento até o início do emborrachamento.

 

Referências

PINTHUS, J.M.; NATOWITZ, Y. Response of spring wheat to the application of 2,4-D at various growth stages. Weed Res., v. 7, p. 95-101, 1967.

RODRIGUES, O. et al. Efeito da aplicação de herbicida hormonal em diferentes estádios de crescimento do trigo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOLOGIA VEGETAL, 5., 1995, Lavras, MG. Resumos… p. 67.

SHARMAN, B.C. Morphognesis of 2-4-D induced abnormalities of the inflorescence of bread wheat (Triticum aestivum, L.). Ann. Bot., v. 42, p. 145-153, 1978.

 

Foto de Dr. Leandro Marques

Dr. Leandro Marques

Graduado em Agronomia (2011) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Possui mestrado e doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia pela mesma Universidade. Atuou na pesquisa a campo como pesquisador no Instituto Phytus na área de fitopatologia. Na área de ensino atuou como coordenador de conteúdo e treinamentos da plataforma Elevagro, sendo autor e tutor de diversos cursos online e presenciais. Possui experiência em fitopatologia, com ênfase em: controle químico de doenças em plantas, quantificação de doenças, ferrugem da soja, absorção e dinâmica de fungicidas, respostas fisiológicas de plantas a estresses abióticos e fitotoxidade de agrotóxicos. Atualmente é professor de Fitopatologia no curso de Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI).
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Dr. Rafael Pedroso

Dr. Rafael Pedroso

Engenheiro Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Mestre e Doutor em Horticultura e Agronomia pela Universidade da Califórnia em Davis/CA, EUA e especialista em manejo de plantas daninhas pela mesma universidade. Professor temporário na ESALQ/USP (Piracicaba/SP) desde 10/2018 e docente na UniFeob (São João da Boa Vista/SP). Até a presente data, possui um acumulado de mais de 1.000 horas/aula na ESALQ/USP ? entre disciplinas da Graduação e Pós-graduação, além de 900 horas/aula na Unifeob. Membro da atual diretoria da Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD) e um dos editores do boletim trimestral desta sociedade. Atualmente atuo também como vice-coordenador do II Weed.Con, a ocorrer em Novembro de 2021. Atuação em Ciências Agrárias, ênfase em Ciência das Plantas Daninhas e sistemas de produção de grandes culturas. Realização de mais de 50 palestras, apresentações e treinamentos in-company ou online. Atuou como coordenador do Núcleo de Herbologia e Herbicidas do Instituto Phytus, estando envolvido em condução de pesquisa a campo e estufa para avaliação de eficácia de controle de plantas daninhas junto à agroquímicas, para fins de registro ou desenvolvimento do produto. Fortes componentes ligados ao ensino como o preparo de materiais didáticos em diversas formas de mídia (vídeo, escrita, podcast, webinar) para a plataforma PhytusClub, tendo produzido mais de 100 materiais. Atuo também na produção e organização de cursos para a plataforma Agrischool, treinamentos em fazendas e revendas, e atuação como palestrante em eventos contratados por empresas ou reuniões societárias.
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