Neste material você irá encontrar informações importantes sobre a mancha alvo como:
– Danos;
– Sintomas;
– Desenvolvimento da doença;
– Estratégias de manejo.
Danos
Redução no rendimento de grãos ao redor de 18 a 32%, sendo mais expressivos em cultivares de ciclo tardio.
Sintomas
Os sintomas podem ser detectados em praticamente toda planta, porém são mais facilmente observados nas folhas, onde as lesões iniciam circulares e pequenas com halo amarelo e um ponto negro no centro. O avanço do patógeno ocorre por esporulações circulares, formando camadas de avanço sobre o limbo já clorótico, dando o aspecto circular semelhante a um “alvo”. Em condições de intensa precipitação ou alta umidade, associado à sensibilidade da cultivar, as lesões coalescem, necrosando grande área do limbo foliar. No terço inferior da planta as folhas em contato acabam sendo acometidas quase que simultaneamente pelo patógeno. Quando ocorre a morte da planta há formação de uma fina camada negra de esporos sobre os tecidos. Além disso, o fungo pode infectar o sistema radicular, causando podridão em semeadura direta e apresentando raízes com coloração castanho-clara.
Desenvolvimento da doença
Altas populações de plantas favorecem o patógeno. A infecção das folhas ocorre com umidade relativa do ar de 80% ou superior, sendo que períodos secos inibem o crescimento do fungo nas folhas e raízes. Temperaturas do solo entre 15 a 18ºC favorecem a infecção radicular. Temperaturas de 20°C ou superiores podem retardar ou inibir a expressão da doença. O fungo pode sobreviver na forma de clamidósporos por mais de dois anos no solo, podendo ser disseminado a partir do solo pela chuva ou vento. Sementes também podem disseminar o patógeno.
Estratégias de manejo
- • Resistência varietal (cultivares BR 16, Davis, FT Abyara, FT Cometa).
- • Sementes livres do patógeno.
- • Tratamento de sementes.
- • Aplicação de fungicidas na parte aérea.
- • Rotação/sucessão de culturas com gramíneas e espécies não hospedeiras.