Veja as pústulas alongadas que caracterizam a ferrugem do colmo da aveia
O agente causal da ferrugem do colmo da aveia é o Puccinia graminis f. sp. avenae, um biotrófico obrigatório, pois requer a presença do hospedeiro vivo para a sua sobrevivência.
Essa doença pode ser observada atingindo preferencialmente os colmos. Destaca-se a produção de grandes pústulas alongadas que provocam o rompimento da epiderme, quando ocorre a liberação dos esporos de coloração castanha-escura, os quais são facilmente carregados pelo vento, constituindo inóculo para infecções posteriores na própria cultura. Isso caracteriza a ferrugem do colmo como uma doença policíclica, que apresenta ciclos que variam de 8 a 10 dias.
Além de enfraquecer o fluxo de fotoassimilados, a doença também torna a planta mais suscetível a danos mecânicos, podendo ocorrer o acamamento da cultura. Assim, tanto a qualidade quanto a produtividade de grãos acabam por serem comprometidas. O controle da doença pode ser realizado por aplicação de fungicidas e pelo uso da resistência genética.