Introdução
O milho (Zea mays) é, historicamente, ao lado do trigo e do arroz, um cereal de suma importância para a alimentação mundial (HEO et al., 2017). A produção nacional de milho na safra de 2020/2021 foi de 87.096,8 mil toneladas, onde foram semeadas 19.943.600 hectares, com uma produtividade média de 4.367 kg/ha (CONAB, 2022).
O rendimento final da cultura do milho pode ser afetada por alguns fatores climáticos, como a capacidade de armazenamento de água pelo solo, a incidência de radiação solar, a pluviosidade total, bem como a sua regularidade durante o desenvolvimento da cultura e as temperaturas diárias máximas e mínimas, e a diferença delas entre o dia e a noite (MIRANDA et al., 2021).
Assim, a escolha da época de semeadura é imprescindível para a obtenção de altos tetos produtivos, uma vez que esse manejo pode prevenir possíveis problemas causados por estresses abióticos que podem influenciar negativamente no rendimento final da cultura, principalmente se estes ocorrerem na fase crítica do milho, que vai da fase reprodutiva até o enchimento dos grãos (NEUMANN et al., 2016). Neste sentido, Heo et al. (2017) afirmam que a escolha correta da época de semeadura é considerada um dos principais fatores para a determinação do rendimento das lavouras.
Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de cinco diferentes genótipos de milho, quatro variedades de polinização aberta (Amarelo graúdo, Roxo rajado, Upa amarelo e Amarelo médio) e uma variedade híbrida (2B512PWU), perante três distintas épocas de semeadura (22/10, 06/11 e 21/11).
Material e Métodos