Introdução
O milho (Zea mays) é o cereal mais cultivado no mundo (CUNHA et al., 2019). Na safra 2020/2021, a área semeada de milho no Brasil foi de 19.943.600 hectares, obtendo uma produtividade média de 4.367 kg/ha, resultando em uma produção nacional de 87.096,8 mil toneladas (CONAB, 2022).
A disponibilidade hídrica, incidência de luz, temperatura e umidade são fatores que estão diretamente relacionados com o rendimento final das plantas (NEUMANN et al., 2016). Assim, a melhor época para a realização da semeadura do milho é aquela que permite coincidir com épocas do ano que evitem a limitação hídrica e que possibilitem uma boa intensidade de radiação solar (CARON et al., 2017).
No Rio Grande do Sul a semeadura da cultura do milho ocorre de julho a janeiro, de acordo com as características edafoclimáticas de cada região. Sendo assim, o planejamento da semeadura deve ser feito de modo que não ocorram riscos da cultura sofrer com déficit hídrico ou geadas e que a temperatura do ar e radiação solar sejam favoráveis para a cultura (EMBRAPA, 2017).
Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de cinco diferentes genótipos de milho, quatro variedades de polinização aberta (Amarelo graúdo, Roxo rajado, Upa amarelo e Amarelo médio) e uma variedade híbrida (2B512PWU), perante três distintas épocas de semeadura (22/10, 06/11 e 21/11).
Material e Métodos
O experimento foi conduzido no Campo Didático e experimental das Plantas de Lavoura do Departamento de Fitotecnia na safra agrícola de 2019/2020, no município de Capão do Leão-RS.
O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5×3 (cinco genótipos x três épocas de semeadura). Os tratamentos consistiram na combinação de cinco genótipos, dos quais quatro variedades de polinização aberta (Upa amarelo, Amarelo médio, Amarelo graúdo e Roxo rajado) e um híbrido comercial (2B512PWU) e três épocas de semeadura, espaçadas em quinze dias (22/10, 06/11 e 21/11). Em cada época de semeadura foram utilizadas três repetições por genótipo.
Foram realizadas avaliações morfológicas das plantas e de rendimento dos grãos produzidos, estas são: altura de plantas, altura da inserção da espiga, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga, peso de mil grãos e produtividade.
Os dados obtidos em cada avaliação foram submetidos à análise de variância e comparação de médias pelo teste de Ducan a 5% de probabilidade, onde foram verificadas suas pressuposições.
Resultados e Discussão