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Início / Espaçamento entrelinhas e a ferrugem em soja

  • Materiais Técnicos
  • 29/10/2012

Espaçamento entrelinhas e a ferrugem em soja

Sumário

Este trabalho faz uma abordagem sobre o efeito do espaçamento entre linhas em diferentes cultivares de soja no desenvolvimento da ferrugem asiática da soja. Bem como estudos de tecnologia de aplicação, mostrando resultados de como o espaçamento entre linhas impacta na penetração de fungicidas no dossel da cultura, influenciando na eficiência de controle.

O espaçamento entrelinhas para o cultivo da soja varia e as recomendações são um tanto ampla, visto que diferenças fisiológicas e edafoclimáticas estão em questão no momento da escolha da distância entrelinhas.

Apesar de existir um grande número de trabalhos sobre o assunto, ainda é insuficiente o volume e principalmente a consistência das informações geradas sobre o arranjo de plantas na lavoura, levando em consideração a diversidade varietal, no que tange às questões relacionadas ao progresso das doenças.

A escolha do genótipo utilizado passa a ser preponderante para a definição do arranjo de plantas na área, levando em conta que algumas cultivares respondem ao adensamento e outras não (DUTRA et al., 2007). NORSWORTHY & SHIPE (2005), ratificam essa informação salientando a necessidade de se agrupar genótipos que respondem ou não ao aumento do espaçamento, otimizando o potencial da cultivar.

 

O estreitamento das entrelinhas pode estabelecer características diferenciadas do ponto de vista da patogênese, fisiologia da planta e tecnologia de aplicação. HEIFFIG et al. (2006) ressaltaram que o rápido fechamento das entrelinhas estabelece condições de menor circulação de ar e maior umidade, o que pode favorecer a incidência de doenças pela manutenção de parâmetros epidemiológicos fundamentais (BLAD et al., 1978; SUTTON, et al., 1984; PEDRO JÚNIOR, 1989).

 

A condição mais favorável para a patogênese se estabelece principalmente no terço inferior pelo microclima formado abaixo da camada de folhas, onde a amplitude térmica é menor e o orvalho tem sua evaporação retardada, determinando um tempo de molhamento foliar superior a 10 horas por dia, ideal para a germinação e infecção do esporo (BALARDIN, 2002).

 

COSTA et al. (2002) reafirmam que a cobertura do solo mais rápida devida ao menor espaçamento entrelinhas proporciona maior umidade no interior do dossel culminando em aumento da severidade da doença (REIS, 2004; VILLAR et al., 2004). Além disso, características fisiológicas do terço médio e inferior podem estar sendo suprimidas ou pouco exploradas agronomicamente devido ao arranjo de plantas inadequado à cultivar.

 

O sombreamento precoce das folhas do terço médio e principalmente inferior da planta causado pelo estreitamento entrelinhas pode acelerar a senescência de folhas, prejudicando o potencial produtivo da cultura (BENINCASA, 1988). Também observado por TAIZ & ZEIGER (2004), esse sombreamento reduz a fixação de flores e conseqüentemente legumes no perfil da planta, corroborado por MADALOSSO (2007).

 

Do ponto de vista da eficácia de controle, há notável dificuldade de proteção química em todo dossel da planta, principalmente dos terços médio e inferior pelas condições que o adensamento de plantas propicia.

Com a penetração e cobertura de gotas prejudicadas, o ingrediente ativo não consegue atingir o alvo em quantidade e qualidade adequadas reduzindo o residual de controle, obrigando a uma nova aplicação e, consequentemente, encurtando o intervalo entre aplicações (NAVARINI, 2008).

A partir dessa abordagem, busca-se equalizar o espaçamento entre linhas adequado ao manejo integrado da ferrugem da soja à cultivar, de sorte a reduzir o dano provocado pelo processo da patogênese, maximizar a penetração e cobertura de produto, bem como favorecer a expressão fisiológica das cultivares. 

A redução do espaçamento entrelinhas permite melhores condições para o estabelecimento e progresso da ferrugem asiática e menor eficácia de controle da doença no campo. Esses resultados foram validados pela equipe Phytus.

Foto de Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Dr. Marcelo Gripa Madalosso

Engenheiro Agrônomo, MSc. em Engenharia Agrícola (UFSM) e Dr. em Agronomia: Fitopatologia e Tecnologia de Aplicação de Fungicidas (UFSM). Professor e Pesquisador na Universidade Regional Integrada, Campus Santiago e Santo Ângelo. Diretor da Madalosso Pesquisas. Palestrante. Participa do desenvolvimento de Fungicidas e Tecnologias de Aplicação. Autor de bibliografias na área e revisor. Tem experiência nas áreas de fitopatologia, controle químico, estudo avançados de fungicidas, fitotoxidade, absorção foliar e tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas, atuando principalmente nos patossistemas ligados a soja, milho, arroz e trigo.
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