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Início / Benefícios do manejo de plantas daninhas pós-colheita da cultura da soja

  • Materiais Técnicos
  • 17/02/2022

Benefícios do manejo de plantas daninhas pós-colheita da cultura da soja

Sumário

Plantas daninhas pós-colheita

Neste material, você vai entender um pouco mais sobre:

  • Os fatores que devem ser observados para o sucesso do manejo pós-colheita;
  • As estratégias de manejo de plantas daninhas na pós-colheita. 

Após a colheita da safra de verão são observadas plantas daninhas remanescentes. Estas plantas são principalmente escapes de controle do manejo com herbicidas pós-emergentes da cultura. Um outro destaque é para os novos fluxos de emergência das plantas daninhas no final do ciclo da cultura, a partir do banco de sementes do solo. 
Com a operação da colheita, as plantas daninhas normalmente têm sua parte aérea reduzida pelo corte realizado pela colhedora (Figura 1). Contudo, por estarem bem estabelecidas e possuírem um sistema radicular bem formado, apresentam grande capacidade de rebrote, o qual varia em intensidade de acordo com as condições ambientais e práticas de manejo.

Figura 1. Plantas daninhas cortadas pela colhedora, Pé de galinha (à esquerda) e Vassourinha de botão (à direita). Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 1. Plantas daninhas cortadas pela colhedora, Pé de galinha (à esquerda) e Vassourinha de botão (à direita).
Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.

Em cenários complexos de manejo, nos quais se tem a presença de plantas de difícil controle, sejam elas tolerantes ou resistentes, as estratégias de manejo devem ser incluídas no sistema de produção, com o objetivo de evitar a introdução, o estabelecimento e a multiplicação das plantas daninhas. Portanto, tem-se uma janela técnica de manejo pós-colheita da cultura, eliminando essas plantas remanescentes da cultura de verão, visando a implantar as culturas sucessoras no limpo (livre de mato competição), sejam elas milho segunda safra (Região do Cerrado), plantas de cobertura ou cereais de inverno (Região Sul). 

É importante entendermos que, em condições de Cerrado, onde tem-se um período sem ocorrência de precipitações, e na Região Sul, com ocorrência de temperaturas baixas e formação de geada, será gerado um estresse sobre as plantas daninhas, induzindo modificações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas, visando a sua sobrevivência. Essas alterações afetam negativamente a performance dos herbicidas utilizados após a exposição das plantas daninhas a esses ambientes estressores. Dessa forma, é importante a realização de manejo pós-colheita da cultura de verão.

Fatores que devem ser observados para o sucesso do manejo pós-colheita

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  • Identificar as espécies presentes na área;
  • Entender se as espécies apresentam alguma característica de resistência ou tolerância aos herbicidas;
  • Diferenciar as plantas de rebrotes e as plantas emergidas a partir de novos fluxos de sementes presentes no solo.

Estratégias de manejo de plantas daninhas na pós-colheita

O levantamento dos fatores mencionados acima irá definir qual(is) herbicida(s) deverá(ão) ser utilizado(s). Vale ressaltar que em plantas velhas (bem estabelecidas) é importante o uso de herbicidas sistêmicos, já em plantas novas (2 a 4 folhas), pode-se optar por herbicidas de contato. 
No momento da aplicação, é importante que as plantas daninhas estejam expostas (Figura 2), visando a uma maior interceptação dos herbicidas aplicados, principalmente se forem de contato. Em determinadas situações, recomenda-se aguardar uma chuva significativa após o término da colheita, com o objetivo de acomodar a palha. Esse tempo também estimula o rebrote, surgindo folhas novas, o que aumenta a exposição aos herbicidas e a uma melhor absorção. É muito importante cuidar que alguns herbicidas interagem com a palha e com a poeira que fica sobre a folha, interferindo na eficácia de controle (Figura 3).

Figura 2. Plantas de buva, cobertas com palha no processo de colheita (à esquerda), e uma semana após a colheita (à direita). Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 2. Plantas de buva, cobertas com palha no processo de colheita (à esquerda), e uma semana após a colheita (à direita).
Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 3. Plantas de buva com presença de partículas do solo e poeira pelo processo de colheita. Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 3. Plantas de buva com presença de partículas do solo e poeira pelo processo de colheita.
Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.

A adoção de uma segunda cultura de interesse econômico ou plantas de cobertura (Figura 4) após a colheita da soja irá contribuir para a redução das plantas daninhas no período entressafra. Essa prática visa a produção de palha que suprime os novos fluxos de emergência das plantas daninhas, oriundas do banco de sementes do solo, além de naturalmente melhorar as propriedades químicas, físicas e biológicas do ambiente. Isso facilita o manejo das infestantes na dessecação pré-semeadura da cultura da soja (Figura 5), devido à menor incidência.

Figura 4. Plantas de cobertura implantadas pós-colheita da soja. Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 4. Plantas de cobertura implantadas pós-colheita da soja.
Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 5. Semeadura da soja sobre plantas de cobertura. Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.
Figura 5. Semeadura da soja sobre plantas de cobertura.
Fonte: Acervo pessoal – Renan Teston.

Contudo, o manejo pós-colheita da cultura da soja é uma estratégia de manejo integrado de plantas daninhas, com grande relevância e eficácia. A adoção da prática, de forma correta, evita a perenização das plantas daninhas na área, além de permitir a utilização de um número maior de herbicidas, favorecendo a rotação de ingredientes ativos e contribuindo para o manejo da resistência. É importante seguir as orientações indicadas pelos fabricantes dos herbicidas que serão utilizados (dose, estádio da planta daninha, seletividade, dentre outros), para que esses entreguem sua melhor eficácia e não causem interferências negativas à cultura e ao sistema.

Foto de Dr. Renan Teston

Dr. Renan Teston

"Coordenador do setor de Herbologia do Phytus Group. Formação: Graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (UPF) (2011-2015)."
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