Neste material você vai conhecer um pouco mais sobre:
- Expectativas para a exportação de algodão
- Situação atual do mercado
Os produtores de algodão iniciaram o ano com grande otimismo, já que o segundo semestre de 2020 apresentou um consumo crescente de algodão em pluma. Tudo indica que as exportações em 2021 sigam o mesmo ritmo do ano passado, já que os preços internacionais estão muito bons e há um alto volume de contratos já finalizados.
O mercado do algodão registrou no dia 26 de janeiro o novo recorde nominal, fechando em R$ 4,5556/lp com pagamento para 8 dias. Assim, os vendedores brasileiros de algodão seguem fechando negócios para exportação. De acordo com pesquisas do Cepea, esse interesse se dá pela valorização do dólar sobre o real, a elevação dos preços internacionais e o excedente de produção em algodão em pluma. Por outro lado, os compradores estão buscando as aquisições internas, já que a importação está custando mais caro.
Por outro lado, a indústria apresenta receios quanto à manutenção/crescimento da demanda de algodão ao longo da cadeia produtiva da cultura, frente aos níveis de desemprego, a redução do poder de aquisição do brasileiro e as incertezas quanto à pandemia, que continua sendo observada de perto.
O que se observa na atualidade é a procura das instituições e associações brasileiras em promover o algodão nacional no mercado mundial, visando aumentar a gama de importadores e aumentar o market share. O Brasil deve fechar a safra 2020/21 de algodão como o segundo maior exportador, fechando em 2,18 milhões de toneladas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que exportará 3,27 milhões de toneladas, segundo estimativas do USDA.
Esse artigo foi originalmente publicado na Revista do Grupo Cultivar