A ferrugem-da-soja (Phakopsora pachyrhizi) devido ao alto potencial de dano e rápida evolução sob condições de clima favorável, safra após safra tem sido uma das doenças mais preocupantes na cultura da soja.
Na safra passada 2016/17 tivemos um ano atípico em que essa doença ocorreu mais tarde, final de janeiro/início de fevereiro, período em que a soja se encontrava em estádios mais avançados.
Isso pode ter causado a sensação de início de aplicações muito antecipadas, excesso de gastos, enfim. Porém, como esperado, não poderíamos ter esse comportamento como base para outras safras.
Nesta safra de 2017/18 os focos de ferrugem no Brasil, e principalmente no Rio Grande do Sul começaram mais cedo, e tem preocupado todos os envolvidos no setor.
A ocorrência antecipada, final do vegetativo e estádio de floração, implica em maior período de convivência da doença com a cultura, demandando atenção na tomada de decisão para estratégias de manejo.
Confira abaixo o que a Dr. Mônica Debortoli tem a nos dizer sobre o avanço nos casos de ferrugem no Rio Grande do Sul.