Veja a importância da estratégia digital em um cenário em que a internet influencia fortemente a tomada de decisão do cliente.
Tomada de decisão no agro é cada vez mais endereçada pelo que se encontra na internet sobre as empresas
O marketing digital vem gerando muitas oportunidades de crescimento às marcas do agronegócio. Recentes estudos reafirmam a força da internet no setor. O último Censo Agropecuário do IBGE, por exemplo, revela que o número de produtores rurais que acessam a web cresceu incríveis 1.900 % de 2006 para 2017.
Aliás, a pesquisa “Hábitos de Mídia do Produtor Rural”, da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMR&A), vai na mesma linha, destacando que a utilização da internet pelo homem do campo registrou alta de 7,7 % de 2013 até 2017. Já o levantamento da McKinsey&Company (2020) mostra que 36 % dos agricultores já fazem compras on-line para os seus negócios.
Sabemos que estar na internet hoje, de forma organizada, é premissa básica a qualquer negócio. Ainda mais no agro, que está cada vez mais voltado ao digital, com a tomada de decisão de negócios sendo fortemente endereçada pelo que se encontra na internet sobre as empresas.
Ser encontrado na mídia especializada e no universo digital do agronegócio com matérias positivas e conteúdos/argumentos vencedores promove confiança junto ao prospect/cliente, e certamente fortalece a força de vendas e/ou retenção.
Ademais, matérias positivas e conteúdos/argumentos vencedores geram proximidade, dão autoridade e relevância. Além disso, reforçam a confiança na marca, construindo um cenário favorável a oportunidades e negócios. Afinal de contas, marcas e mercados são conversas.
Marketing digital no agronegócio: a jornada
E qual a estratégia certa de marketing digital para as marcas do agronegócio? Ela tem que, primordialmente, começar por três pilares: um bom site, redes sociais e posicionamento nos mecanismos de busca na internet – leia-se, especialmente, o Google.
Esta jornada precisa ter como alavanca a produção de conteúdo, que seja publicado no site, distribuído pelas redes sociais, sendo suficientemente atraente para ser capaz de gerar tráfego direcionado à página na internet que você planejou e deseja que a sua audiência acesse.
E esta “página-destino” pode ser o próprio site, um vídeo, um infográfico, uma landing page. A depender do foco de sua estratégia, pode ser desde apenas divulgar sua marca institucional, promover um evento (nos tempos de distanciamento social, um webinar), reforçar um conceito e/ou até, de fato, converter em vendas, em uma negociação on-line.
Qual o conteúdo ideal?
E o conteúdo? Claro que existem, digamos, segredinhos, dos quais posso revelar alguns. Esqueça aquela história de que é preciso produzir uma tonelada de conteúdo periodicamente visando a fazer bom uso da internet ao seu negócio. Não é preciso. O importante é produzir o conteúdo certo.
Assim sendo, você descobre o conteúdo certo cruzando informações em relação ao perfil da audiência que deseja conversar (a persona), onde ela está mais presente na internet e o que a sua marca tem a oferecer em termos de boa informação, de conhecimento. Nesse sentido, busque palavras-chave que promovam esta intersecção.
E, em vez de características técnicas, que falem friamente de seus produtos e/ou serviços, o que você precisa entregar à audiência é conteúdo útil – obviamente, que seja estritamente conectado ao seu segmento de atuação.
Um exemplo? Se sua marca é uma fabricante de máquinas agrícolas, mais relevante do que abordar quantos cavalos de potência o motor do novo trator tem, é abordar questões relacionadas à economia de combustível e/ou à boa manutenção.
Conclusão
Lembre-se: quem tem produtos e/ou serviços com identidade (distintos da concorrência) e consegue comunicar isso vai prevalecer. Enfim, marcas que comunicam claramente seus valores tendem a ser mais lembradas, e a presença digital nunca foi tão importante.