A aplicação de produtos químicos é um gerador de estresse para as plantas, que pode se apresentar, principalmente, de três formas: na grande maioria das vezes, a planta consegue metabolizar o produto químico facilmente, tornando esse estresse imperceptível. Em outros casos, o estresse gerado também não causa sintomas aparentes, mas ocorre um dano fisiológico, o que chamamos de fitotoxidez fisiológica. Em outras situações, esse estresse pode ser potencializado por diversos fatores, tornando-se visível, apresentando danos necróticos com degeneração do protoplasma seguida de morte das células, tecido ou órgãos, devido à dificuldade de a planta metabolizar tal quantidade de ingrediente ativo, como podemos ver na foto.
Fatores como horário e condições climáticas adversas no momento da aplicação, ocorrência de déficit hídrico, cultivares mais sensíveis, ingredientes ativos ou misturas de tanques perigosas, pH e volume da calda inadequados, idade dos tecidos da planta mais avançados, problemas relacionados à tecnologia de aplicação, que geram uma deposição de muito produto em uma determinada parte da planta, entre muitos outros fatores, potencializam ainda mais a fitotoxidade e levam a danos extremos.