Micélio de Sclerotium rolfsii causador da podridão do colo em feijão se desenvolvendo no colo da planta e no solo.
Planta de feijão com sintomas de podridão do solo (Sclerotium rolfsii).
Lesões de Sclerotium rolfsii no colo e no sistema radicular da planta de feijão.
Micélio de Sclerotium rolfsii causador da podridão do colo com a formação de escleródios em feijoeiro.
Escleródios em micélio de Sclerotium rolfsii no solo.
A podridão do colo ou murcha de sclerotium, como também é conhecida, é causada pelo fungo Sclerotium rolfsii e ocorre em regiões onde o calor e a alta umidade intercalam com períodos de seca. O patógeno produz escleródios globosos, pequenos, de 0,5 a 1,5 mm de diâmetro, que podem sobreviver mais de um ano no solo.
Os sintomas iniciam com lesões marrons e aquosas no colo da planta. À medida que a doença evolui, as lesões ficam escuras e podres, resultando na destruição do córtex e da raiz principal. Na parte aérea, são observados sintomas reflexos, com o amarelecimento das folhas de baixo para cima na planta.
Em condições de alta umidade, é possível observar o micélio crescendo no colo da planta e também no solo próximo. Sobre esse micélio formam-se os escleródios.
Para o controle da doença, a rotação de culturas é uma prática efetiva capaz de reduzir o potencial de inóculo, assim como de eliminar plantas daninhas que também são hospedeiras do patógeno. Manter o pH e a fertilidade do solo em níveis adequados e preconizar a semeadura em solo bem drenado em menor densidade também são medidas de controle que podem ser adotadas.