Míldio em videiras

Publicado em: 31/08/2016
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O material traz a sintomatologia do míldio em videiras Plasmopara vitícola.

-Sobrevivência;
- Clima;
- Ciclo;
- Sintomas;
- Controle.


Sobrevivência

O míldio em videira ocorre em regiões onde o clima quente e úmido prevalece durante o estádio vegetativo da planta. Plasmopara vitícola sobrevive principalmente na forma de oósporos em restos culturais que se concentram nas camadas superficiais do solo e são resistentes a condições climáticas adversas.

Clima

Os oósporos presentes nos restos culturais germinam quando as temperaturas chegam a 11°C (primavera), dando origem aos zoosporângios. Estes, na presença de água, libertam zoósporos que germinam e penetram exclusivamente através dos estômatos. Os esporângios e os esporangiósforos são produzidos em condições de 95-100 % de umidade relativa, um período escuro de 4 horas e temperatura ótima de 18-22°C.

Ciclo

Adaptado de: http://www.oardc.ohiostate.edu/fruitpathology/organic/grape/AllGrapes.html

Sintomas

Os primeiros sintomas ocorrem aproximadamente 4 dias após a infecção, dependendo de variedade, temperatura, umidade e idade da folha. O míldio é favorecido por alta umidade, as epidemias severas geralmente ocorrem após inverno e primavera úmidos com verão quente e chuvoso. A chuva e alta temperatura(25-30°C) garantem que o fungo tenha vários ciclos durante a primavera, fazendo com que ocorra sua propagação dentro do vinhedo, já que, os períodos de chuvas garantem folhas novas suscetíveis a infecção do fungo. O fungo ataca inicialmente as folhas, os sintomas variam dependendo do período de incubação do fungo e da idade da folha.

As folhas atacadas são importantes fontes de inóculo para as bagas.

 Em alta severidade o míldio pode causar desfolha na planta, redução de acúmulo de açúcar no fruto e diminuir a resistência das gemas ao fungo.

 Controle

O controle do míldio baseia-se na retirada de restos culturais e poda de ramos infectados, porém, em vinhedos com cultivares suscetíveis o controle químico deve ser utilizado.

Autor(a)

Dr. Jacson Zuhl
Drª. Mônica Debortoli

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